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Estado de Minas

Após paralisação, operação ''Preço Justo'' fiscaliza valores de produtos em Minas Gerais

Desencadeada pela Polícia Civil, força-tarefa já visitou mais de 1 mil estabelecimentos desde o último dia 24; três pessoas já foram detidas


postado em 01/06/2018 15:20 / atualizado em 01/06/2018 16:36

Na Grande BH, cerca de 50 policiais civis trabalham hoje nas cidades de Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Sabará, Vespasiano, além da capital(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press.)
Na Grande BH, cerca de 50 policiais civis trabalham hoje nas cidades de Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Sabará, Vespasiano, além da capital (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press.)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) executou na tarde de hoje mais uma etapa da Operação ''Preço Justo'', em lojas do Mercado Central. Os trabalhos se dedicam à constatação de possíveis preços abusivos em lojas, em razão da paralisação dos caminhoneiros. No local, nenhum dos estabelecimentos visitados apresentou quaisquer irregularidades.

“O Mercado Central tem uma característica: nosso comerciante é muito fiel ao cliente dele. Então, ele prefere, como aconteceu (durante a manifestação dos caminhoneiros), deixar as portas fechadas do que repassa o preço ao consumidor. Isso aconteceu com carne suína, ovos, queijos etc. Agora, a coisa normalizou. É uma relação de amizade entre o cliente e o fornecedor”, ressaltou o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga. O local abriga 400 lojas, sendo que algumas foram visitadas pela Polícia Civil durante toda esta sexta-feira.

Na Grande BH, cerca de 50 policiais civis trabalham hoje nas cidades de Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Sabará, Vespasiano, além da capital. Eles se dedicam, principalmente, a postos de gasolina e supermercados.

De acordo com o delegado da PCMG Matheus Cobucci, responsável pela força-tarefa, é considerado abusivo qualquer produto taxado em 20% a mais que o preço de mercado. Para isso, a Polícia Civil recebe apoio de fiscais do Procon, que, com pranchetas, avaliam os estabelecimentos.

Até aqui, segundo Cobucci, três pessoas já foram detidas durante a fiscalização. Neste caso, o administrador do comércio deve ser encaminhado a uma unidade da delegacia móvel. O processo é respondido em liberdade, enquanto as multas são aplicadas pelo Procon.

Ainda segundo ele, a operação tem caráter educativo. Por isso, as autoridades orientam os comerciantes, para que o consumidor final se mantenha seguro. Desde seu início, no último dia 24, a operação já visitou mais de 1 mil lojas do estado, sendo 24 supermercados de Belo Horizonte. O trabalho se volta a todas as regiões do estado.


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