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Estado de Minas

PIB de Minas cresce 1,7% no segundo trimestre de 2017 e alcança R$ 145,8 bilhões

O setor de serviços foi o que puxou a alta. O Produto Interno Bruto nacional cresceu apenas 0,2%


postado em 18/09/2017 16:01 / atualizado em 18/09/2017 16:13

O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais teve alta de 1,7% no segundo trimestre de 2017, quando comparado com o primeiro trimestre, segundo dados da Fundação João Pinheiro divulgados nesta segunda-feira. O valor alcançou R$ 145,8 bilhões. A alta foi puxada pelo setor de serviços que avançou 0,5%. No mesmo período, o PIB nacional ficou apenas 0,2% maior.

Os números divulgados hoje mostram a melhora na economia, porém, no acumulado dos últimos 12 meses o cenário ainda é de recessão com queda de 0,8%. Quando considerado apenas os números de janeiro de junho a alta prevalece, porém, mais tímida, com 0,2% de crescimento.

Se o setor de serviços puxou a alta, a agropecuária fez o caminho contrário e recuou 0,2% no mesmo período. A indústria ainda segue amargando resultados ruins e encolheu 0,1%.

De acordo com Glauber Silveira, pesquisador da Fundação João Pinheiro, allguns fatores contribuíram para que o desempenho do setor agropecuário fossem levemente ruins.

“Chama a atenção o fato de que, ao contrário do que ocorreu nos dois trimestres anteriores (4º de 2016 e 1º de 2017), o setor agropecuário apresentou desempenho negativo. Isto se deve à retração na produção do café arábica, que não foi totalmente compensada pelo crescimento da safra de cereais, segmento onde se destacou a elevação da produção de milho”, explicou.

No caso da indústria, a queda poderia ser maior se não fosse a alta de 1,4% da indústria de transformação no período. Por outro lado, a extração mineral teve queda de 4,9% no período.

Já em relação aos serviços, o comércio foi o protagonista da alta com expansão de 1,4% no período. A explicação do bom número se deve, segundo a Fundação, pela elevação no consumo das famílias. Além disso, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), mostra ainda que o segundo trimestre teve “significativo crescimento” nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados.

Experimentam a alta livros, jornais, revistas e papelarias, além de hipermercados e supermercados. “O desempenho positivo do setor serviços, no entanto, foi arrefecido pela retração dos subsetores de transportes e da administração pública”, explica relatório da fundação.

Acumulado do ano


Os números no entanto apresentam algumas mudanças quando levado em consideração o primeiro semestre do ano. De acordo com o relatório da Fundação João Pinheiro, no período em vez de queda, o setor de agropecuário sorriu com alta de 6,5%. Já o de serviços ficou estagnado sem queda, nem alta.

“Nesta base de comparação, as atividades agropecuárias tiveram melhor desempenho (expansão de 6,5%). O setor industrial registrou retração (1,0%), a despeito da recuperação do subsetor de indústria extrativa mineral (crescimento de 10,4), que contrasta com a retração de 8,0% da indústria de construção civil, de 3,9% do subsetor de energia e saneamento, e de 0,5% na indústria de transformação”, avaliou Silveira.


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