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Estado de Minas

Trajetória mostra crédito ainda com dificuldade de retomada, avalia BC


postado em 28/06/2017 12:49

Brasília, 28 - O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou nesta quarta-feira, 28, que a redução de 0,2% no estoque de crédito no País em maio é uma continuidade da trajetória dos últimos meses.

"Essa trajetória ainda mostra uma dificuldade na retomada do crédito, mas já há uma diferenciação importante entre o comportamento de pessoas físicas e jurídicas. Essa queda de 0,2% no saldo reflete comportamentos diferentes, porque houve expansão de 0,6% no crédito para famílias, enquanto para empresas continua havendo redução, de 1% em maio", destacou o representante do BC.

Rocha lembrou ainda que maio teve quatro dias úteis a mais que abril. Por isso, as concessões totais foram maiores no mês, embora a média diária tenha sido menor.

Pessoa jurídica

O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central avaliou que a redução no crédito para pessoas jurídicas em maio decorre da queda nas concessões de capital de giro e nas operações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Já para pessoas físicas, a elevação do crédito decorre das linhas mais baratas de crédito pessoal, sobretudo o consignado. Para as famílias, também prossegue a expansão do crédito imobiliário. "O financiamento de imóveis continua crescendo, embora em um ritmo menor do que o de períodos anteriores", completou.

Pessoa Física

Rocha informou também os resultados da pesquisa trimestral de crédito feita pela autoridade monetária. "As expectativas são de crescimento moderado no crédito de consumo para pessoas físicas, com continuidade no aumento de crédito para o setor habitacional", afirmou. "Os bancos consultados esperam alta na sua capacidade de ofertar crédito para as famílias, com perspectiva de expansão da demanda e da aprovação desse crédito", completou.

No caso do consumo, perspectiva para o próximo trimestre passou a ser positiva, com um índice de 0,14 ponto em uma escala de vai de -1 a +1 . Para o crédito habitacional, o índice de perspectiva de demanda passou de zero para 0,5 ponto.

As respostas foram coletadas entre os dias e 8 de junho.

(Fabrício de Castro e Eduardo Rodrigues)


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