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Estado de Minas

BTG Pactual: BC reforça expectativa de meta de inflação de 2019 em 4,25%


postado em 22/06/2017 14:31

São Paulo, 22 - O BTG Pactual afirmou que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho reforçou a expectativa do banco de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai decidir pela redução da meta de inflação de 2019 para 4,25%, do atual patamar de 4,5%.

Em relatório, o BTG explica que essa confiança na queda da meta de 2019 está relacionada à atualização pelo Banco Central das projeções condicionais no cenário de mercado para inflação no final de 2018 e no acumulado de 12 meses até o segundo trimestre de 2019, que ficou em 4,3%.

Para o fim do ano que vem, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - com a taxa de câmbio e a Selic de acordo com a Focus - está em 4,5%, e não mais em 4,6% como constava na última ata do Copom. "Essas novas projeções condicionais sugerem que o consenso de mercado de que a Selic vai cair a 8,5% é consistente não somente com a meta já definida para 2018, de 4,5%, como também com uma meta ligeiramente menor a ser imposta para 2019", afirma o texto.

O BTG também considerou que o documento divulgado nesta quinta-feira (22) pelo BC deixou a porta aberta tanto para uma desaceleração do ritmo de corte da Selic na próxima reunião do Copom, em julho, para 0,75 ponto porcentual quanto para a manutenção do passo de flexibilização atual (1 ponto).

O banco afirmou que a instituição monetária fez questão de ressaltar sua preferência por explicitar a condicionalidade sobre a evolução da política monetária. Na sequência, o BC repete que "o ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".

O BTG ainda ressalta que outro elemento do RTI que advoga a favor da possibilidade de uma redução de 1 ponto da Selic em julho é a ausência do trecho, presente na mais recente ata do Copom, de que o passo de afrouxamento monetário tende a ser mais lento conforme se aproxima o final do ciclo.

Apesar disso, o banco mantém sua estimativa de corte de 0,75 ponto em julho, mas admite que há uma chance considerável da manutenção de redução de 1 ponto.

(Thaís Barcellos)


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