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Estado de Minas

Regulador chinês diz que fortalecer controle do mercado é prioridade


postado em 26/02/2017 08:13

Pequim, 26 - A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China reforçou que o fortalecimento da supervisão dos mercados é uma prioridade do país. Em entrevista coletiva neste domingo em Pequim, o presidente do órgão regulador, Liu Shiyu, afirmou que manter o mercado de ações estável está em linha com esforços de reformas.

"É mais fácil navegar num barco em meio a águas pacíficas", disse Liu.

Ele comparou a delicadeza de supervisionar o mercado de ações chinês com uma mulher usando um colar de pérolas. As pérolas, disse, são as empresas de capital aberto, que precisam ser de qualidade. Ele afirmou ainda que o fio de sustentação é a direção das reformas e o fecho é o trabalho dos reguladores, o qual precisa ser firme.

Liu assumiu como presidente da entidade que supervisiona o mercado chinês há um ano, em uma mudança que marcou uma nova página para o mercado de ações do país após crise em 2015 e um início de ano difícil em 2016. Passado um período em que não figurou no noticiário, Liu passou a adotar uma retórica forte contra manipulação de mercado, alertando que a comissão reguladora está de olho em "bárbaros" e "grandes crocodilos capitalistas".

"Nossa principal responsabilidade é a supervisão", disse Liu neste domingo. "Estamos de olho e não vamos deixar passar", acrescentou.

Seguradoras chinesas tem sido compradoras em aquisições de grande porte de companhias de capital aberto, aumentando a preocupação entre reguladores. A comissão presidida por Liu tem tentado cercear seguradoras que vendem produtos ruins apenas para canalizar suas vendas no mercado de ações.

No sábado, o regulador de seguros proibiu a Evergrande Life Insurance Co. de investir em ações por um ano, punindo "atividades ilegais" da empresa no mercado de ações. O limite legal de capital da companhia investido em ações ainda foi reduzido de 30% para 20% e dois dos executivos ficaram suspensos do setor de seguros por cinco anos.

Quando questionado sobre quem eram os "bárbaros" a quem se referiu, Liu disse que às vezes é difícil dizer quem é o culpado. "Pode haver um longo caminho pela frente", disse, numa aparente referência ao uso de complexas camadas e teias para esconder compradores de ativos na China. Fonte: Dow Jones Newswires.


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