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Estado de Minas

Vin­cu­lar FG­TS às dí­vi­das sem autorização do dono da conta é ile­gal

Re­cur­sos do fun­do que se­rão li­be­ra­dos a par­tir de 10 de mar­ço só po­dem co­brir dé­bi­tos com aval do cli­en­te


postado em 22/02/2017 06:00 / atualizado em 22/02/2017 08:06

Ao op­tar por re­ce­ber o di­nhei­ro da con­ta ina­ti­va do Fun­do de Ga­ran­tia por Tem­po de Ser­vi­ço (FG­TS) por meio de de­pó­si­to em ban­co, o tra­ba­lha­dor que tem dí­vi­das com a ins­ti­tui­ção fi­nan­cei­ra de­ve fi­car de olho em seu ex­tra­to. En­ti­da­des de pro­te­ção e de­fe­sa do con­su­mi­dor aler­tam pa­ra o ris­co de o va­lor de­po­si­ta­do ser des­ti­na­do à co­ber­tu­ra dos dé­bi­tos – sem au­to­ri­za­ção pré­via do cor­ren­tis­ta –, ope­ra­ção con­si­de­ra­da ile­gal pelo Có­di­go de De­fe­sa do Con­su­mi­dor.

É o ca­so, por exem­plo, de al­guém que fez um fi­nan­cia­men­to jun­to ao ban­co pa­ra pa­ga­men­to por meio de bo­le­to. Se a dí­vi­da ven­cer e não for pa­ga o ban­co não po­de re­ter o di­nhei­ro de­po­si­ta­do do FG­TS pa­ra qui­tar o bo­le­to. “Ban­cos têm ma­nia de fa­zer es­se ti­po de coi­sa. Es­pe­cial­men­te ti­rar di­nhei­ro de pou­pan­ça pa­ra co­brir a con­ta-cor­ren­te”, diz o coor­de­na­dor do Pro­con As­sem­bleia, Mar­ce­lo Bar­bo­sa.

Ele ex­pli­ca que há re­ti­ra­das fei­tas pe­lo ban­co com au­to­ri­za­ção do cor­ren­tis­ta, co­mo o dé­bi­to au­to­má­ti­co pa­ra pa­ga­men­to de con­tas, agen­da­men­to pro­gra­ma­do e co­ber­tu­ra do che­que es­pe­cial. No en­tan­to, Mar­ce­lo Bar­bo­sa res­sal­ta que es­ses dé­bi­tos têm dia pro­gra­ma­do – e em ca­so de fal­ta de sal­do em con­ta na da­ta pre­vis­ta, a ins­ti­tui­ção fi­nan­cei­ra, ge­ral­men­te, não es­tá au­to­ri­za­da a efe­tuar o sa­que em da­ta pos­te­rior.

“A úni­ca ex­ce­ção é se, no con­tra­to fir­ma­do com o ban­co, es­ti­ver cla­ro que a re­ti­ra­da po­de ser fei­ta em qual­quer dia que ti­ver sal­do”, com­ple­ta o coor­de­na­dor do Pro­con. Ca­so al­guém pas­se por es­sa si­tua­ção, a orien­ta­ção de Bar­bo­sa é pa­ra que o tra­ba­lha­dor pro­cu­re o ge­ren­te do ban­co em que man­tém a con­ta pa­ra pe­dir o es­tor­no do va­lor blo­quea­do. Se hou­ver re­cu­sa, a al­ter­na­ti­va é ajui­zar ação no Jui­za­do Es­pe­cial Fe­de­ral ou pro­cu­rar o Pro­con.

Car­tão ci­da­dão A par­tir do pró­xi­mo dia 10, a Cai­xa Eco­nô­mi­ca Fe­de­ral (CEF) co­me­ça a li­be­rar os sal­dos das con­tas ina­ti­vas dos tra­ba­lha­do­res que pe­di­ram de­mis­são ou ti­ve­ram o con­tra­to fi­na­li­za­do por jus­ta cau­sa até 31 de de­zem­bro de 2015. Os sa­ques se­rão fei­tos en­tre mar­ço e ju­lho, de acor­do com a da­ta de nas­ci­men­to do be­ne­fi­ciá­rio. Pa­ra quem tem con­ta pou­pan­ça na CEF, a trans­fe­rên­cia se­rá fei­ta au­to­ma­ti­ca­men­te. Por­tan­to, é pre­ci­so in­for­mar ao ban­co se o clien­te não de­se­jar o de­pó­si­to des­sa for­ma.

Quem é cor­ren­tis­ta de ou­tros ban­cos de­ve­rá in­for­mar o nú­me­ro da con­ta pa­ra que a Cai­xa rea­li­ze a trans­fe­rên­cia. Va­lo­res até R$ 1,5 mil po­de­rão ser sa­ca­dos nas agên­cias de au­toa­ten­di­men­to ape­nas com a se­nha do Car­tão do Ci­da­dão. Pa­ra sal­dos en­tre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil são ne­ces­sá­rios o Car­tão do Ci­da­dão e a se­nha. Pa­ra re­ce­ber o di­nhei­ro nos cor­res­pon­den­tes Cai­xa Aqui ou nas lo­té­ri­cas, é pre­ci­so apre­sen­tar do­cu­men­to de iden­ti­fi­ca­ção do tra­ba­lha­dor, Car­tão do Ci­da­dão e se­nha.

Quem não tem o Car­tão do Ci­da­dão de­ve­rá se di­ri­gir a uma agên­cia da Cai­xa por­tan­do do­cu­men­to de iden­ti­da­de – den­tro do cro­no­gra­ma di­vul­ga­do no úl­ti­mo dia 14. É re­co­menm­dá­vel le­var o nú­me­ro do PIS (que po­de ser con­sul­ta­do na pró­pria Cai­xa) e a car­tei­ra de tra­ba­lho pa­ra agi­li­zar o aten­di­men­to.


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