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Estado de Minas

IBGE: resultado de serviços foi ruim e reverte tendência de início de recuperação


postado em 15/02/2017 12:07

Rio, 15 - O setor de serviços no País encerrou o ano pior do que começou, segundo os resultados trimestrais apontados pela Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve interrupção na melhora no ritmo de queda tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O volume de serviços prestados recuou 2,8% no quarto trimestre de 2016 ante o trimestre anterior, resultado bastante superior aos registrados no terceiro, segundo e primeiro trimestres: -0,7%, -1,0% e -1,6%, respectivamente.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o volume de serviços prestados encolheu 6,0% no quarto trimestre de 2016. A queda também foi maior do que nos trimestres anteriores: de -4,4% no terceiro trimestre; -4,7% no segundo trimestre; e -5,0% no primeiro trimestre do ano passado.

"O resultado do quarto trimestre foi ruim e reverte uma tendência que era de início de recuperação. O volume estava caindo menos. Uma retração nunca é boa, mas quando vai caindo menos, é indício de recuperação. E o quarto trimestre reverteu essa tendência, foi muito ruim", avaliou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

Apesar de ter registrado resultados positivos nos dois últimos meses de 2016, na série com ajuste sazonal, Saldanha ressalta que o crescimento foi modesto, sem intensidade suficiente para recuperar as perdas anteriores. O volume prestado de serviços avançou 0,6% em dezembro ante o mês anterior, após ter aumentado 0,2% em novembro, mas recuado 2,3% em outubro.

"Não foi um bom desempenho nem para dezembro nem para o ano. Vamos esperar que a retomada de outros setores estabilize e puxe o setor de serviços para um patamar satisfatório", disse o pesquisador. "Serviços é o último setor a sentir uma retração na economia, mas também é o último a se recuperar, porque depende da recuperação dos outros setores e do poder de compra das famílias", lembrou.


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