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Estado de Minas

CNI: Após 3 meses de queda, confiança da indústria volta a crescer em janeiro


postado em 18/01/2017 11:55

Brasília, 18 - Após três meses seguidos de queda, a confiança do setor industrial voltou a crescer e sinaliza sentimento neutro dos empresários. O Índice de Confiança do Empresário Industrial registrou aumento de 2,1 pontos entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017 e atingiu 50,1 pontos. Nessa pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), leituras acima de 50 indicam otimismo e números inferiores sinalizam prevalência do pessimismo. Em janeiro de 2016, o dado estava em 36,5 pontos.

Apesar do aumento, o dado segue abaixo da média histórica de 54,1 pontos.

O economista da entidade, Marcelo Azevedo, avalia que a melhora em relação a dezembro é resultado de uma série de fatores - como propostas para mudanças na legislação trabalhista e medidas para tentar ajudar a situação financeira das empresas e famílias - em um cenário de queda do juro e inflação menor.

"A queda dos juros é importante para incentivar o consumo. A notícia de que a inflação está caminhando para a meta fixada pelo BC abre possibilidade de novas quedas nos juros nos próximos meses, o que é positivo para a economia", diz Azevedo em nota à imprensa.

Os números da CNI mostram que a confiança cresceu especialmente pela expectativa de melhora da situação econômica e das empresas nos próximos seis meses. Segundo o levantamento, as expectativas com relação à economia brasileira, que estavam no campo negativo em dezembro, tornaram-se neutras - em 50,2 pontos. Além disso, as perspectivas em relação à própria empresa melhoraram ainda mais - em 56,9 pontos.

Entre os vários segmentos da indústria, o índice de confiança é mais forte na indústria extrativa - leitura em 50,9 pontos - e entre as grandes empresas - dado em 52,7 pontos. Por ramo, a indústria de transformação tem índice de confiança em 50,6 pontos e a construção civil segue no campo do pessimismo, com 48,2 pontos. Por porte da empresa, companhias pequenas e médias continuam pessimistas, com índice em 46,3 pontos e 48,6 pontos, respectivamente.

A pesquisa ouviu 2.791 empresas em todo o Brasil entre os dias 3 e 13 de janeiro. Do universo pesquisado, 1.088 são pequenas empresas, 1.056 são médias e 647 são de grande porte.


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