Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a indústria em Minas avançou 5,9% em novembro, quando comparado com outubro de 2016, e diminuiu parte da perda acumulada no ano. O estado foi o segundo que mais cresceu no mês verificado e ficou atrás apenas de Pará, que avançou 6,6%.
Segundo o IBGE houve queda em cinco das 13 atividades pesquisadas. Produtos de metal foi a principal influência na média, ficando 14% negativo. Na sequência, ficaram os produtos alimentícios, com queda de 10,3%, bebidas (7,2%) e metalurgia (0,8%). Já a influência positiva no índice ficou por conta do papel e produtos derivados (49,9%), máquinas e equipamentos (33,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias com crescimento de 8,7%.
Apesar da boa notícia de novembro o cenário ainda é de retração considerando de janeiro a novembro de 2016. O acumulado até então foi de recuo de 6,8% comparado com o mesmo período de 2015. Sendo a indústria extrativista a principal influenciadora com queda de 13,4%. Por outro lado, o principal impacto positivo foi do setor de bebidas que teve alta de 6,7%.
Recuperação A alta de 1,3% na produção industrial de São Paulo em novembro de 2016 ante novembro de 2015 foi o primeiro avanço, na comparação de um mês com igual período do ano anterior, após 32 meses de queda, segundo o IBGE.
Ainda assim, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, faltam dados para sustentar a percepção de uma estabilização na crise do setor industrial. Segundo o pesquisador, contribuem para a análise pessimista o fato de a alta de 0,2% na produção industrial nacional, na passagem de outubro para novembro, ter ocorrido em apenas cinco dos 14 locais pesquisados e, ainda por cima, em setores pontuais.