(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eletrobras diz que empresas do grupo têm provisão para devolução à CDE


postado em 27/10/2016 21:13

Brasília, 27 - A Eletrobras informou que vai devolver R$ 575 milhões relacionados à cobrança de um encargo conhecido como Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), por conta de irregularidades em seu recolhimento no ano passado, e que todas as empresas do grupo já têm provisão para a despesa. A CDE é cobrada de todos os consumidores do País, por meio da conta de luz.

Em comunicado, a estatal informou que, desse total, R$ 523 milhões serão devolvidos por empresas ligadas ao próprio grupo. Entre essas estão Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Furnas. "Todas as empresas Eletrobras já possuem provisão em suas demonstrações financeiras para devolução dos valores indevidamente recebidos, estando aguardando a definição dos critérios de devolução dos recursos em referência", informou a empresa.

A Eletrobras declarou que "vem discutindo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) as condições de devolução dos referidos valores pelas empresas" e que comunicou o erro "voluntariamente" ao Tribunal de Contas da União (TCU), durante o andamento de um processo que avalia a gestão dos fundos setoriais.

"A companhia identificou em dezembro de 2015 que houve pagamentos indevidos a determinadas concessionárias de transmissão e geração e imediatamente adotou as seguintes providências: (1) abriu processo de sindicância interna para apuração de responsabilidade pelos pagamentos indevidos; e (2) notificou as empresas de geração e transmissão que deveriam devolver os valores recebidos indevidamente, inclusive as empresas da Eletrobras", informou.

Em processo julgado pelo plenário do TCU, o ministro relator Vital do Rêgo afirmou que o valor total da irregularidade poderia chegar a R$ 1,812 bilhão. Segundo a Eletrobras, porém, o valor correto que será devolvido é de R$ 575 milhões.

Por meio de nota, o Ministério de Minas e Energia informou que a mudança na gestão da CDE, que a partir de 2017 deixa de ser gerida pela Eletrobras e passa a ser administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), "busca evitar que falhas desse tipo voltem a ocorrer".

Com a gestão da conta pela CCEE, informou o Ministério, os orçamentos e pagamentos serão submetidos a auditorias independentes, minimizando os riscos de falhas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)