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Estado de Minas

IBGE: Aumentos na extrativa e nos alimentos puxaram alta do IPP em setembro


postado em 26/10/2016 11:37

Rio de Janeiro, 26 - Os aumentos dos produtos na porta de fábrica da indústria extrativa e de fabricantes de alimentos puxaram a alta de 0,47% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) de setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Teve elevação do preço do minério e também do setor alimentar. Quem mais variou foi minério de ferro, muito por conta da China, mas também óleo bruto de petróleo", disse Manuel Campos Souza Neto, analista do IPP no IBGE.

Entre os alimentos, pesaram mais os aumentos nos resíduos da extração da soja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas.

Na passagem de agosto para setembro, houve avanço nos preços de 14 das 24 atividades pesquisadas. As cinco maiores variações foram registradas pelas indústrias extrativas (8,19%), alimentos (0,94%), bebidas (0,92%), madeira (0,91%) e outros produtos químicos (0,76%). Na direção oposta, houve redução nos preços das atividades de metalurgia (-1,24%) e farmacêutica (-1,07%) em setembro.

Apesar da ligeira valorização do dólar ante o real registrada no último mês, a moeda americana não foi determinante para o avanço dos preços no IPP. "O dólar teve uma elevação de 1,5% ante o real em setembro contra agosto, o que favoreceu", lembrou Souza Neto.

O pesquisador do IBGE acrescenta que é possível ver influência maior da moeda americana no acumulado em 12 meses, no sentido de conter a taxa de inflação pelo IPP, que ficou positiva em apenas 0,52%."De setembro de 2015 a setembro de 2016 o dólar caiu 16,6%", ressaltou ele.

No mês passado, as maiores influências positivas para o resultado geral da inflação da indústria foram do segmento extrativo (0,24 ponto porcentual), alimentos (0,20 ponto porcentual) e outros produtos químicos (0,07 ponto porcentual), enquanto que o principal impacto negativo foi de metalurgia (-0,09 ponto porcentual).

Entre as categorias de uso, a única a registrar queda de preços foi a de bens de consumo duráveis, -0,15%, tendo como maior contribuição a redução nos preços dos automóveis.

"A gente está na época de lançamento da nova linha. Então os modelos antigos têm redução de preço", justificou Souza Neto.


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