Policiais federais cumprem nesta manhã, em Belo Horizonte, três mandados judiciais de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, uma de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão, além de bloqueios de contas bancárias e sequestro de bens imóveis.
Empresa de fachada
Os estelionatários investigados na Operação Água Limpa celebravam contratos de empréstimos em nome de empresas de fachada, com sócios fictícios. De acordo coma Polícia Federal, os investigados apresentavam certidões dos imóveis oferecidos em garantia com averbações falsificadas. Três gerentes da instituição financeira estão sendo investigados, além da participação de um Cartório extrajudicial, nos quais foram reconhecidas as firmas de pessoas físicas inexistentes.
Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, estelionato, alienação fraudulenta de coisa própria, falsificação do selo ou sinal público, falsificação de documento público, falso reconhecimento de firma, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistemas, corrupção passiva e ativa, gestão fraudulenta, gestão temerária, fraude na obtenção de financiamento e lavagem de dinheiro. A pena para esses crimes somados é de 100 anos.