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Estado de Minas

Aeroporto da Pampulha ganha novos voos

Rotas que vão ligar BH a 12 municípios mineiros serão lançadas dia 17, ao custo de R$ 300, em média, por trecho. Decolagens devem dinamizar terminal ocioso em 60%


postado em 04/08/2016 00:12 / atualizado em 04/08/2016 07:27

Começam a decolar no dia 17 do aeroporto da Pampulha os voos previstos no Projeto de Integração Aérea Regional (Pirma), que vão ligar 12 municípios mineiros a Belo Horizonte, por meio de aeronaves de pequeno porte. O projeto foi lançado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Além do estímulo à aviação regional, os voos prometem dinamizar o terminal de BH, que, depois da saída da companhia aérea Azul, vem enfrentando ociosidade crescente, com queda de aproximadamente 60% do movimento de passageiros.

Responsável pelas novas rotas, o projeto vai oferecer 60 voos semanais, sendo que para Curvelo, Divinópolis, Juiz de Fora e São João del-Rei a periodicidade será diária. Estão também na rota os municípios de Diamantina, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa (veja o quadro). Os passageiros já podem consultar a grade de voos pelo site voeminasgerais.com.br. O sistema será o mesmo adotado pelas companhias aéreas, por meio de e-commerce (cartão de crédito) e emissão imediata do bilhete.


A tarifa média será de R$ 300 por trecho. O trecho mais barato vai ligar BH a Divinópolis, a partir de R$ 160. O projeto de integração aérea regional foi lançado com objetivo de estimular o desenvolvimento do estado. O governo de Minas assumirá o custo operacional para viabilizar os voos, operados pela Two Táxi Aéreo Ltda, vencedora da licitação.


Em uma segunda etapa, caso os voos se mostrem viáveis economicamente, serão incluídas novas localidades, além de aumentada a frequência.As viagens serão feitas em aeronaves de pequeno porte, do modelo Cessna Grand Caravan 208, com capacidade para nove passageiros, além de dois tripulantes. O valor do investimento não foi divulgado.


Os novos voos devem promover alento ao aeroporto da Pampulha. Distante dos tempos em que atendia 3 milhões de passageiros por ano (dado de 2002), o fluxo no terminal despencou 24,6% no ano passado, quando 712,5 mil pessoas passaram pelas áreas de embarque e desembarque, frente a 2014. De janeiro a maio deste ano, o movimento não passou de 157,8 mil.


A situação do aeroporto piorou com a saída da Azul. O fluxo de passageiros caiu 60%. Com a baixa demanda, no mês passado estabelecimentos comerciais do no terminal fecharam as portas, deixando ares de cidade fantasma. A maior aeronave que opera hoje no local é o ATR-72, que tem capacidade máxima para transportar 72 passageiros.


Em nota encaminhada recentemente ao Estado de Minas, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) comentou que alterações, inclusões e cancelamentos de voos são parte da política estratégica de cada empresa aérea. Sobre o futuro do terminal da Pampulha, a Infraero limitou-se a responder: “O Aeroporto da Pampulha é importante terminal da aviação geral, tendo registrado, até maio de 2016, 16.625 pousos e decolagens dessa modalidade.”


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