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Estado de Minas

Construção terá R$ 10 bilhões de crédito da Caixa


postado em 23/07/2016 07:00 / atualizado em 23/07/2016 08:02

 Brasília – A Caixa Econômica Federal lançará um pacote de crédito para as construtoras na segunda-feira, quando as linhas de financiamento estarão em vigor. O banco pretende liberar, no mínimo, R$ 10 bilhões, informou o vice-presidente de Habitação do banco, Nelson Antônio de Souza. O executivo afirmou que os recursos virão de um mix de fontes, que inclui o retorno da carteira de habitação, captações da poupança, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Ao ampliar os financiamentos para as construtoras, a Caixa quer estimular o setor, cujo nível de atividade ainda se encontra muito abaixo do usual. A medida está em linha com o pedido do presidente em exercício, Michel Temer, de destravar o crédito como forma de impulsionar a economia. O principal problema do setor, porém, é a falta de demanda.

Na última segunda-feira, a Caixa divulgou que dobrou o teto de financiamento para R$ 3 milhões no âmbito do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) para financiamento da casa própria. As construtoras poderão pegar esse crédito para financiar obras que se enquadram nesse limite, mas também para moradias mais populares, enquadradas no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que tem limite de R$ 750 mil para grandes centros urbanos. Com isso, a parcela de financiamento subiu de 70% para 80% para imóveis novos e de 60% para 70% no caso dos usados. Essas mudanças também entram em vigor na segunda.

Dentro do pacote para as construtoras, a Caixa vai facilitar o acesso ao crédito para as empresas. Será possível contratar a operação tanto para a construção – desde que 20% das unidades estejam vendidas, o que cobriria o custo da obra – quanto para financiar potenciais compradores (neste caso, bastará que 80% do empreendimento esteja concluído).

QUEDA DO PIB O governo atualizou os parâmetros usados nas projeções do comportamento da economia para este ano. No relatório divulgado pelo Ministério do Planejamento relativo ao terceiro trimestre, a previsão para a queda do Produto Interno Bruto (PIB, o conjunto da produção de bens e serviços do país) caiu de 3,8% no relatório de maio para 3,1%. Já a previsão de inflação no ano é maior.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2016 está, agora, estimado em  7,2%, ante 7% no documento anterior. Após uma variação maior no câmbio desde que o presidente em exercício, Michel Temer, assumiu o Palácio do Planalto, o governo reviu a expectativa de câmbio médio para o ano, que  passou de R$ 3,70 para R$ 3,50. As novas previsões do governo preveem ainda uma queda de R$ 10,774 bilhões de receitas primárias totais e uma redução de receita líquida de R$ 7,866 bilhões.

 

Mais confiança
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na prévia da sondagem de julho ficou em 86,9 pontos, o que significa avanço de 3,5 pontos em relação ao resultado final de junho, que foi de 83,4 pontos. Se o resultado se confirmar, o ICI registrará a quinta alta consecutiva e o maior nível desde novembro de 2014, quando estava em 87,5 pontos, informou ontem a instituição. O avanço na confiança da indústria registrado na prévia de julho foi determinado pela melhora tanto nas expectativas quanto na avaliação da situação atual. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,8 pontos, para 85 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,1 pontos, para 88,8 pontos, no levantamento preliminar.


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