Enfrentando o segundo ano seguido de recessão, o belo-horizontino está tendo mais dificuldade para planejar e cumprir metas de gastos para o seu orçamento doméstico e tem também reduzido a poupança.
Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio MG), mostra que 73,3% das famílias programam os gastos mensais, enquanto em junho do ano passado esse índice era de 76,7%. Além disso, entre aqueles que elaboram o orçamento doméstico, apenas 30% conseguem efetivamente segui-lo. No levantamento do ano passado, 96,7% dos entrevistados conseguiam pagar as contas em dia. Hoje, são apenas 51,3%. O restante está endividado ou recorre a algum tipo de financiamento para suprir as despesas rotineiras.
A pesquisa da Fecomércio MG também revela que o grupo de produtos mais adquirido na capital mineira é o de gêneros alimentícios (67,6%). No entanto, o maior peso no orçamento é o da energia elétrica, indicada por 50,3% das famílias. Depois aparecem a conta de água (37,7%) e a alimentação (25,1%). Em relação aos empréstimos e financiamentos, o primeiro colocado é o cartão de crédito (57,8%) e de loja (11,6%). As dívidas com terceiros e familiares, em terceiro lugar, representam 4,5% do total.