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Estado de Minas

Empregos formais têm alta em Minas Gerais, diz Caged

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, foram gerados 21.361 vagas formais, enquanto 12.054 foram extinto


postado em 25/06/2016 06:00 / atualizado em 25/06/2016 07:15

Crise derruba empregos com carteira assinada no país, mas café faz saldo ficar positivo em Minas no mês
Crise derruba empregos com carteira assinada no país, mas café faz saldo ficar positivo em Minas no mês

Minas Gerais terminou o mês de maio com um saldo positivo de 9.304 novos empregos com carteira assinada, um incremento de 0,23% em relação a abril deste ano – desempenho decorrente especialmente no crescimento nos de trabalho do setor de agricultura, graças ao cultivo do café. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, foram gerados 21.361 empregos formais, enquanto 12.054 foram extintos.

O desempenho foi registrado em razão do crescimento do emprego no setor da agricultura, responsável pela geração de 20.308 vagas no mercado de trabalho. Segundo o Caged, o saldo superou o desempenho negativo do setor de serviços (menos 4.480 postos), construção civil (perda de 2.897 vagas), comércio (fechamento de 2.617 postos) e da indústria de transformação (que registrou extinção de 2.060 vagas). Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, houve um decréscimo de 7.530 empregos formais, ou 0,52%.

O índice positivo no estado, no entanto, não é suficiente para superar o desempenho negativo no acumulado dos últimos 12 meses, que totaliza uma queda de 4,37% no nível de emprego em Minas Gerais, o equivalente a 184.766 postos formais de trabalho fechados. Levando-se em conta os primeiros cinco meses de 2016 e os dados declarados fora do prazo, houve um decréscimo de 12.220 vagas de emprego, o equivalente a uma redução de 0,30%.

No país Os números nacionais também mostram um recuo na trajetória de perda de postos de trabalho. Em maio, a retração no desemprego foi de 0,18%, em comparação com o mês anterior, que teve um saldo negativo de 72.615 vagas. Foram 1.209.991 admissões contra 1.282.606 desligamentos ao longo do mês. A perda, porém, foi muito menor que em maio de 2015, quando foi registrado o fechamento de 115.559 vagas formais.

No acumulado de 2016, o nível de emprego formal apresentou redução de 1,13%, ou 448.011 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.781.906 empregos, uma retração de 4,34%. Ainda segundo o Caged, o setor de serviços foi o que mais perdeu vagas, com a extinção de 36.960 delas. As demissões também superaram as contratações nos setores de comércio (28.885), construção civil (28.740) e indústria de transformação (21.162). A indústria extrativa mineral e os serviços industriais de utilidade pública também registraram perdas de vagas, com 1.195 e 181, respectivamente.

 

O setor de agricultura registrou incremento no número de vagas: registrou 43.117 novos postos, seguido da administração pública, que contratou 1.391 pessoas. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.244.949 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no país.


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