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Estado de Minas

Metade dos filhos elimina presentes no Dia das Mães

Só 49% dos entrevistados pelo Instituto Ipsos afirmaram ter a intenção de presentear na segunda melhor data de vendas para o varejo


postado em 04/05/2016 00:12 / atualizado em 04/05/2016 09:09

São Paulo – Pelo menos metade dos consumidores brasileiros não pretende comprar presente neste Dia das Mães, indica pesquisa do Instituto Ipsos encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Só 49% dos entrevistados afirmaram ter essa intenção, enquanto 1% não soube ou não quis responder. A data é considerada a segunda melhor do ano pelo varejo, atrás apenas do Natal.

Os dados levantados são muito semelhantes aos da pesquisa realizada no ano passado. Naquela ocasião, 50% também disseram que não tinham intenção de comprar presente, 46% afirmaram que comprariam e 4% não souberam ou não quiseram responder. A similaridade também é grande em outro ponto: quase um quarto (22%) dos que pretendem comprar presentes afirmam não ter decidido o que dar, exatamente o mesmo percentual registrado em 2015.

Os itens pessoais e de menor valor, como calçados, bolsas, roupas e acessórios, têm 40% da preferência desses consumidores. Já as joias, perfumes, cosméticos e bijuterias são as opções de 22%, enquanto as flores agradam um universo de apenas 8%. “A pesquisa reforça o apelo que essa data comercial tem junto aos consumidores, que vão priorizar compras à vista, ou seja, itens de menor valor. A decisão sobre como comprar ocorre em virtude das incertezas que pairam nesse momento sobre a economia e a política do Brasil", afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp), em nota divulgada à imprensa.

A grande diferença em relação à pesquisa do ano passado é o aumento da intenção de adquirir bens duráveis. Os produtos da linha branca, como geladeira, máquina de lavar, micro-ondas e fogão, foram lembrados por 8% dos consumidores, ante apenas 4% em 2015. Já o item chamado “Outros eletrodomésticos”, que não teve citações no ano passado, agora foi apontado por 4% dos entrevistados. “Sabemos que, em decorrência da insegurança e do difícil acesso ao crédito, os bens duráveis não estão nos planos imediatos dos consumidores”, acrescenta a nota assinada por Burti.


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