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Estado de Minas

Vendas do comércio paulista caíram 16,2% em um ano


postado em 27/11/2015 17:19

São Paulo, 27 - As vendas do comércio varejista paulista caíram 16,2% em setembro na comparação com igual mês do ano passado e registraram o pior resultado do setor em 2015, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "É um ano complicado para o setor e os meses seguintes devem seguir essa tendência de queda. O desempenho do comércio varejista pode começar a melhorar apenas no segundo trimestre do ano que vem", estima Alencar Burti, presidente da ACSP.

Na passagem de agosto para setembro, a queda no volume de vendas foi de 5,7% e, no acumulado dos nove primeiros meses de 2015 ante igual período de 2014, a retração foi de 6,9%. Segundo a ACSP, os resultados sinalizam um aprofundamento da crise do varejo, afetando principalmente os segmentos mais dependentes do crédito. Os dados se referem ao chamado varejo ampliado, que inclui lojas de automóveis e de material de construção.

A deterioração afeta principalmente o varejo da capital paulista, por ser mais dependente da indústria e do setor de serviços, que sentem com mais força os efeitos da crise. A queda nas vendas em setembro foi de 18,8% ante igual mês de 2014, 7% sobre agosto e 6,9% no acumulado do ano sobre igual período de 2014.

Além da redução do volume de vendas, o faturamento do setor também recuou no período. No Estado, a retração foi de 6,7% ante setembro do ano passado. Na comparação com agosto, a queda foi menos intensa, de 5,2%. Já no acumulado de janeiro a setembro, houve alta de 1,1%. Na capital paulista, os recuos no faturamento foram de -9,3%, -6,5% e +1%, respectivamente.

Setores

Todos os setores pesquisados pela ACSP registraram retração no volume de vendas em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as quedas mais fortes foram verificadas nas concessionárias de veículos (-25,1%), lojas de material de construção (-21,8%), lojas de móveis e decorações (-19,9%) e lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-19,6%), segmentos mais dependentes do crédito.


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