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Estado de Minas

No terceiro dia de greve, bancários fecham mais de 10 mil locais de trabalho em todo o Brasil

Em Belo Horizonte e região, adesão cresce e 40% de um total de 753 agências param. Mais um ato está marcado para essa sexta-feira, dessa vez na Avenida João Pinheiro


postado em 08/10/2015 20:30 / atualizado em 08/10/2015 21:00

Em três dias da greve que atinge 26 estados e o Distrito Federal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informa que 10.369 locais de trabalho, entre agências e centros administrativos, estão parados no Brasil. O que significa um aumento de 1.606 agências em relação a essa quarta-feira.

A greve também ganha força na capital mineira. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil, o número de agências fechadas passou para 300 ou 40% do total das 753 unidades localizadas na base do

sindicato. No interior, também aumentou o número de cidades com praticamente todas as agências fechadas, com destaque para Mariana, além de Betim, Contagem, Ouro Preto e São João del-Rei que já haviam aderido desde o primeiro dia de paralisação.

Desde o início da greve, a categoria vem realizando atos em frente a agências de grande movimento. Nessa sexta-feira, o ato será na Avenida João Pinheiro, 195, em frente ao Banco Itaú, às 11h.

São Paulo Balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país, também registra aumetno de adesões nesta quinta-feira, com a suspensão das atividades em 827 locais de trabalho, 111 a mais que o apurado nessa quarta-feira. São 815 agências e 12 centros administrativos.


Os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

A paralisação deste ano começou após cinco rodadas de negociações frustradas. Os bancários pedem um reajuste salarial de 16% (a reposição da inflação mais aumento real de 5,6%). No entanto, os bancos, representados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), oferecem um aumento de 5,5%, porcentual projetado pela entidade para a inflação dos próximos 12 meses.

Os trabalhadores também demandam a valorização dos vales-refeição e alimentação no valor de um salário-mínimo (R$ 788), a manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim das metas que consideram abusivas. A próxima assembleia do sindicato dos bancários em São Paulo será realizada na terça-feira, 13, na Quadra dos Bancários, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento. Enquanto isso, a Fenaban ainda não marcou nenhuma data para apresentar uma nova proposta, diz a presidente do sindicato, Juvandia Moreira. (Com Agência Estado)


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