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Estado de Minas

Mais da metade dos empreendimentos abertos em 2009 não sobreviveu até 2013

Taxa de sobrevivência das empresas que nasceram em 2009, com um a nove funcionários, era de 69,1% em 2013, enquanto a de 10 funcionários ou mais chegou a 76,7%


postado em 05/09/2015 06:00 / atualizado em 05/09/2015 07:42

A difícil sobrevivência das empresas tem ainda dois cenários distintos que andam juntos com o desempenho da economia brasileira nos últimos anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa sexta-feira pesquisa mostrando que dos 694,5 mil empreendimentos que nasceram em 2009 no Brasil, mais da metade não sobreviveu até 2013. A pesquisa Demografia das Empresas do IBGE acompanhou durante quatro anos a vida das firmas no país, mas, apesar de 53% terem fechado a porta, o momento pesquisado pelo instituto era outro.

A taxa de sobrevivência das empresas que nasceram em 2009, com um a nove funcionários, era de 69,1% em 2013, enquanto a de 10 funcionários ou mais chegou a 76,7%. De acordo com o instituto, neste período de 2009 a 2013, a construção foi a atividade econômica que apresentou as maiores taxas de entrada (nascimento) 26,4%, enquanto eletricidade e gás registrou a maior taxa de saída (encerramento) 19%. O comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas apresentou os maiores aumentos absolutos de pessoal assalariado vinculados às entradas (268,6 mil) e às saídas (162,5 mil), assinalando o maior ganho absoluto no pessoal assalariado (106,1 mil).

Do total, 694,5 mil empresas que nasceram em 2009, 536,6 mil (77,3%) sobreviveram em 2010, 452,5 mil (65,2%) estavam no mercado até 2011, enquanto 387,4 mil sobreviveram até 2012 (55,8%) e 329,9 mil (47,5%), até 2013. Após quatro anos da entrada no mercado, mais da metade das empresas entrantes não sobreviveram. “Até 2009, a maioria das empresas que eram abertas no país nasciam por necessidade. A pessoa criava seu negócio como forma de ter uma renda. A partir de 2010, com a economia mais aquecida, com o aumento do consumo e do emprego, as pessoas conseguiram seu trabalho formal, a renda fixa e optaram fechar as portas de seus empreendimentos. Agora, em 2014 e 2015, as justificativas para o fim dos negócios são bem diferentes”, comenta Aroldo Santos Araújo, analista da Unidade de Atendimento do Sebrae Minas. (LE)


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