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Estado de Minas

IPA avança 0,20% em agosto ante alta de 0,73% em julho, afirma FGV


postado em 28/08/2015 09:07

São Paulo, 28 - O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,20% em agosto depois de subir 0,73% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 28, pela Fundação Getulio Vargas. O IPA acumula aumentos de 4,52% no ano e de 6,89% em 12 meses. A desaceleração de agosto teve forte contribuição do grupo Bens Finais, que passou de alta de 0,46% para deflação de 0,76% no período.

Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura (de 0,96% para -8,51%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 0,16%, ante alta de 0,46% em julho.

O grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de alta de 1,57% para elevação de 0,64% no período também contribuiu para o movimento de desaceleração do IPA.

No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela diminuição do ritmo de alta foram minério de ferro (de 3,09% para -3,36%), bovinos (de -1,32% para -2,92%) e leite in natura (de 2,41% para 0,47%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como café em grão (de -0,12% para 5,13%), soja em grão (de 5,26% para 5,76%) e laranja (de -2,56% para 1,19%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA, por outro lado, apresentou aceleração, ao sair de alta de 0,33% em julho para 0,80% em agosto. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,41% para 0,89%). Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 0,83% em agosto, contra alta de 0,32%, em julho.

Principais influências

Em deflação, encabeçam a lista de maiores influências de baixa no IPA de agosto batata-inglesa (de 7,54% para -31,12%), bovinos (de -1,32% para -2,92%), minério de ferro (de 3,09% para -3,36%), tomate (de -12,19% para -14,67%) e mamão (de 17,84% para -24,04%), de acordo com a FGV.

Já as maiores influências de alta foram soja em grão (de 5,26% para 5,76%), farelo de soja (de 6,08% para 8,94%), café em grão (de -0,12% para 5,13%), milho em grão (de 2,33% para 3,40%) e aves (mesmo desacelerando, de 5,18% para 2,74%).


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