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Estado de Minas

Governo não pensa em usar reservas internacionais para conter câmbio, diz Barbosa

Depois de reunião ministerial, o chefe do Planejamento afirmou que o câmbio tende a se estabilizar


postado em 27/07/2015 14:01 / atualizado em 27/07/2015 15:22

Ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), e Gilberto Kassab (Cidades) dão entrevista coletiva sobre os rumos da política econômica(foto: José Cruz/Agência Brasil)
Ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), e Gilberto Kassab (Cidades) dão entrevista coletiva sobre os rumos da política econômica (foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta segunda-feira que o governo não estuda usar recursos de reservas internacionais para tentar controlar o câmbio. Segundo ele, as reservas - estimadas atualmente em US$ 360 bilhões - dão mais autonomia para o país na condução da política econômica, não tendo que recorrer a organismos internacionais.

"O governo não pensa em usar recursos de reservas internacionais", afirmou Barbosa, em entrevista coletiva após a reunião da coordenação política no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, o acúmulo de reservas não é um movimento novo e exclusivo do Brasil. Barbosa disse que vários países têm adotado a mesma postura. Ele destacou que a iniciativa brasileira, adotada após o pagamento integral da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI), é "importante" e diferencia o país daqueles que não seguiram tal postura.

Passado

Barbosa afirmou que o governo tem todo o controle da situação. Segundo ele, o país já enfrentou situações de flutuações cambiais muito maiores do que a situação pela qual passa atualmente.

De acordo com ministro, o país dispõe de todos os instrumentos necessários para superar as atuais dificuldades. "Vamos ajustar aonde for necessário", disse.

Falando novamente da mudança meta fiscal, Barbosa afirmou que o governo propôs ao Congresso um novo superávit para 2015, de 0,15%, inferior ao discutido pelos parlamentares - o senador Romero Jucá (PMDB-RR) pretendia reduzir a meta fiscal do ano para 0,4%. Segundo ele, as metas sugeridas de 2015 até 2017 são aquelas que o governo avalia como "adequadas".


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