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Estado de Minas

Na contramão do sistema, depósitos em poupança no BB superam saques


postado em 03/07/2015 12:37 / atualizado em 03/07/2015 13:18

O Banco do Brasil registrou captação líquida positiva de R$ 920 milhões na poupança em junho, a despeito do aumento dos saques de recursos das cadernetas no período. Esse é o segundo mês consecutivo de desempenho no azul após os saques superarem os depósitos de janeiro a abril.

No sistema, porém, a fuga de recursos da poupança cresceu em junho. Dados do Banco Central mostram que no mês as retiradas ultrapassam os R$ 10 bilhões até o dia 29 de junho ante total de saques de R$ 3,2 bilhões em maio. Se confirmado o montante já registrado, o resgate acumulado pode ultrapassar os R$ 43 bilhões na primeira metade de 2015.

Considerada a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário, a poupança tem sofrido com saques em meio ao patamar elevado dos juros que tornam outras opções de investimentos bem mais atrativas. O saldo da poupança do sistema encolheu de R$ 648,8 bilhões em maio para R$ 642,7 bilhões em junho, segundo dados do BC até o dia 29 do mês passado.

No BB, porém, a inversão de sinal a partir de maio, de acordo com o vice-presidente de Negócios de Varejo da instituição, Raul Moreira, é resultado da adoção de ações de comunicação e promoção feitas. Tais medidas possibilitaram, inclusive, ao BB elevar o saldo da caderneta, de R$ 149,1 bilhões em maio para R$ 151,5 bilhões em junho, representando em torno de 23% de todo o sistema.

"Sabemos o quanto a poupança é popular entre os brasileiros e os números mostram que há demanda. As ações de educação financeira lançadas em maio e que visam enfatizar a solidez e a segurança do produto, bem como a sua importância para o fortalecimento da cultura de planejamento para o futuro, estão apresentando resultados bem satisfatórios", avalia Moreira, em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Ao final de março, a carteira de crédito imobiliário do BB à pessoa física totalizou R$ 30,4 bilhões, montante 45,5% maior que o visto em um ano. Por ter entrado mais tardiamente neste setor, o banco segue na contramão. Enquanto os concorrentes restringiram a oferta de crédito imobiliário em meio aos saques da poupança, o BB anunciou medidas que facilitam a contratação. Além de ampliar o prazo de financiamento de 30 para 35 anos, aumentou as possibilidades de escolha dos sistemas e ainda implantou uma metodologia de flexibilização de taxas.


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