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Estado de Minas

Após 3 meses de queda, produção industrial cresce 0,6% em maio

Em relação a maio de 2014, houve queda de 8,8%. No ano, acumula baixa de 6,9%


postado em 02/07/2015 09:22 / atualizado em 02/07/2015 11:12

Linha de montagem da Ford, nos Estados Unidos. A produção de veículos automotores, que vinha sendo um destaque negativo mês a mês, caiu 0,5% em maio ante abril (foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB / FILES )
Linha de montagem da Ford, nos Estados Unidos. A produção de veículos automotores, que vinha sendo um destaque negativo mês a mês, caiu 0,5% em maio ante abril (foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB / FILES )

Após três meses consecutivos de queda, a indústria ensaiou uma leve reação. Em maio, a produção subiu 0,6% ante abril, divulgou nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas ficou 8,8% abaixo do registrado no ano passado. É o melhor resultado mensal desde julho de 2014, quando houve avanço de 0,8%. Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira acumula queda de 6,9% em 2015 e 5,3% quando analisado o período de doze meses encerrado em maio.

A alta de 0,6% na produção industrial sucede a uma queda acumulada de 3,2% no período de fevereiro a abril e, por isso, é insuficiente para reverter a trajetória de baixa da atividade, afirmou, André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do
IBGE.

Segundo ele, os mesmos problemas conjunturais, como baixa confiança dos empresários e dos consumidores, seguem afetando o setor produtivo da economia. "Ter um resultado positivo é sempre melhor do que a manutenção de resultados negativos, mas esse resultado não elimina, não reverte a trajetória de queda da produção industrial", disse Macedo. "Em outras comparações, os resultados são predominantemente negativos. Num primeiro momento, a alta na margem não modifica em nada a análise do setor, que continua marcado pelo menor ritmo de intensidade em sua produção."

Setores

Contribuíram para o leve crescimento as produções de equipamentos de transporte (8,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%) e de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,9%). Também registraram crescimento as indústrias de bebidas (2,7%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%).

Por outro lado, o principal impacto negativo veio da produção de alimentos, que caiu 1,9% em maio ante abril. Em seguida, pesaram sobre a indústria os desempenhos de máquinas e equipamentos (-3,8%), produtos têxteis (-6,5%) e indústrias extrativas (-0,5%).

A produção de veículos automotores, que vinha sendo um destaque negativo mês a mês, caiu 0,5% em maio ante abril. Na comparação de maio ante maio de 2014, porém, o setor segue como destaque de queda, com retração de 25,5% na produção. No acumulado do ano, o instituto observou queda de 3,4% na produção, enquanto a taxa em 12 meses ficou em -3,2%.

Revisões
O IBGE revisou o desempenho da produção industrial em março ante fevereiro. A queda na atividade foi de 0,8%, mais do que o recuo de 0,7% apurado anteriormente. O IBGE também revisou o resultado da indústria em abril ante abril de 2014. A queda, apurada antes em 7,6%, passou a um recuo de 7,8% segundo divulgado hoje. (Com agências)


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