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Estado de Minas

Varoufakis justifica defesa do voto "não" em plebiscito na Grécia


postado em 01/07/2015 20:37

São Paulo, 01 - Em um texto publicado em seu blog, o ministro das Finanças da Grécia, Yannis Varoufakis, justifica sua defesa do voto pelo "não" no plebiscito que o país deve realizar no domingo. Os eleitores devem se posicionar sobre se apoiam ou não as medidas exigidas pelos credores para conceder mais ajuda financeira aos gregos.

Varoufakis afirma que as negociações ficaram paralisadas porque os credores se recusaram a reduzir "nossa impagável dívida pública" e insistem que ela deve ser saldada em detrimento dos membros mais fracos da sociedade grega, "nossas crianças e seus netos".

O ministro grego diz que o Fundo Monetário Internacional (FMI), o governo dos Estados Unidos e vários outros pelo mundo, além da maioria dos economistas independentes, acreditam que a dívida precisa ser reestruturada, a mesma posição do governo grego. Segundo ele, o grupo de ministros da zona do euro (Eurogrupo) já havia admitido em novembro de 2012 que era preciso fazer isso, mas agora se recusa a assumir esse compromisso.

Segundo ele, desde o anúncio do plebiscito, autoridades da Europa sinalizaram que estão prontas para discutir a reestruturação da dívida. Na avaliação do ministro, isso sinaliza que essas próprias autoridades votariam "não" na sua própria "oferta 'final'".

Varoufakis afirma que a Grécia vai continuar no euro e que os depósitos nos bancos do país estão em segurança. "Os credores optaram pela estratégia da chantagem baseados no fechamento dos bancos. O atual impasse se deve a essa escolha pelos credores", diz, e não ao fato de Atenas ter parado de negociar ou supostamente ponderar a saída do euro e a desvalorização cambial. "O lugar da Grécia na zona do euro e na União Europeia não é negociável."

Na avaliação de Varoufakis, o futuro exige "uma Grécia orgulhosa e no coração da Europa". Segundo ele, com o poder investido pelo voto "não", o governo renegociará a dívida pública grega, bem como a distribuição dos custos para o ajuste para aqueles que podem arcar com eles. (Gabriel Bueno da Costa)


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