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Estado de Minas CONSTRUÇÃO

Tracbel e finlandesa Metso investem R$ 45 milhões em Minas

Empresas fazem parceria para atuação em vários estados. Construção de centro de serviços está prevista para a Grande BH


postado em 06/05/2015 06:00 / atualizado em 06/05/2015 07:45

João Ney, da Metso, afirma que grupo quer ser, primeiro, líder em Minas(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
João Ney, da Metso, afirma que grupo quer ser, primeiro, líder em Minas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
O grupo Tracbel é o novo distribuidor dos produtos Metso para o mercado de agregados (insumos) e construção em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Tocantins, Goiás e no Distrito Federal. O acordo entre as duas empresas foi anunciado ontem, em Belo Horizonte, e exigiu investimentos entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões do grupo Tracbel, para estocagem de peças e contratação de pessoal. Com isso, a empresa passa a ser a primeira representante da marca europeia para os estados e assume 100% da carteira de clientes da Metso nessas regiões.


Durante o encontro dos executivos dos dois grupos, agora parceiros, também foi anunciada a construção de um Centro de Serviços da Metso em Minas Gerais, com investimentos na casa dos R$ 25 milhões. O empreendimento ficará localizado em uma cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, num raio de 50 quilômetros, e deve começar a operar já no início de 2016. O nome do município não foi divulgado porque, segundo o vice-presidente sênior da Metso no Brasil, Marcelo Franco Motti, ainda está em fase de acordo e assinatura com a prefeitura, que deve conceder para a empresa um terreno de 23 mil metros quadrados.


Os investimentos chegam num momento de economia desaquecida, com perspectiva de queda no Produto Interno Bruto (PIB) do país e de Minas Gerais em 2015. No entanto, executivos das duas empresas afirmam que a parceria e o empreendimento fazem parte de um plano estratégico de longo prazo, que deve incrementar os lucros das empresas nos próximos dois ou três anos. “A parceria com a Tracbel é a oportunidade de alcançarmos um crescimento agressivo nos estados que serão atendidos pelo acordo, com taxas acima de 20% ao ano”, afirma Marcelo Motti.

BENEFÍCIOS CONJUNTOS O diretor-executivo da Tracbel, Luiz Gustavo Magalhães Pereira, afirma que a parceria visa beneficiar os clientes das duas empresas, que conseguem concentrar o pós-venda em apenas um fornecedor, diminuindo os custos de produção, em decorrência do inventário de peças e da redução da despesa com logística. “Estamos agregando e trazendo mais volume para o portfólio Tracbel. A parceria vai agregar de 15% a 20% no nosso volume de vendas, incrementando de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões nos nossos negócios em dois ou três anos”, explica Luiz Gustavo. A expectativa é de que a parceria gere de 30 a 40 novos postos de trabalho.


A finlandesa Metso é líder mundial nos setores de mineração, agregados e controle de vazão e teve faturamento da ordem de 3,7 bilhões de euros no ano passado. O setor de mineração responde por 51% dos negócios da empresa e o de agregados tem participação de 22%. Dos estados contemplados no acordo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro representam mais da metade do mercado de agregados. “Para sermos líder no Brasil, precisamos ser líderes, primeiro, em Minas que hoje é o segundo maior mercado de agregados do país, atrás apenas de São Paulo, e o primeiro em mineração. Por isso, o estado está sempre nos radares da empresa. Primeiro, com a parceria da Tracbel e. segundo, com a construção do Centro de Serviços que deve se concretizar nos próximos 60 dias”, afirmou o João Ney Colagrossy, presidente mundial Metso, Mineração e Agregados.

Enquanto isso...
...Brasil mais próximo da ocde

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a aproximação do Brasil com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) será importante para o país. “Temos que nos abrir para o exterior e estar preparados para a concorrência internacional”, afirmou, ontem. Segundo Levy, até meados do ano, será assinado um acordo de cooperação com a OCDE. O documento deverá estabelecer uma base jurídica para as contribuições financeiras aportadas pelo Brasil e sistematizar o relacionamento entre as duas partes. “É um marco de trabalho, não é adesão total de membro. Por enquanto, não estamos fazendo isso porque a gente não precisa neste momento”, destacou. “São ações que a gente já desenvolve com a OCDE, mas que faltava uma organização”, finalizou.


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