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Estado de Minas

Despesas com PDDs crescem por mais provisões para grandes empresas, diz Itaú


postado em 05/05/2015 12:19

São Paulo, 05 - As despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, cresceram no primeiro trimestre impulsionadas, principalmente, pelo segmento de grandes empresas, que teve clientes com rating rebaixado, segundo Marcelo Kopel, diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco. "O aumento de 19,5% nas despesas com PDDs ocorreu devido a um reforço nas provisões para grandes empresas. O Itaú vem fazendo reforços nas provisões mais fortemente a partir do terceiro trimestre de 2014 e continua com essa política", destacou ele, em teleconferência com a imprensa, nesta manhã.

Segundo ele, o rebaixamento de rating que o Itaú promoveu no primeiro trimestre a algumas grandes empresas não necessariamente está relacionado a prazos. As despesas com PDDs do Itaú foram a R$ 5,515 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 19,5% ante o trimestre anterior, de R$ 4,614 bilhões. Em um ano, quando estavam em R$ 4,252 bilhões, esses gastos cresceram 29,7%.

Sobre a inadimplência de curto Prazo, Kopel explicou que a elevação é justificada pela sazonalidade que ocorre todos os anos por conta da maior concentração de gastos na pessoa física no início de ano. O indicador, que compreende atrasos entre 15 a 90 dias, subiu 0,4 p.p. no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, para 2,9%. Neste caso, pesaram tanto maiores calotes na pessoa física quanto na jurídica. Ambos os segmentos apresentam piora de 0,3 p.p., para 4,1% e 1,8%, respectivamente.

"É de se esperar a variação nas pessoas físicas no indicador de curto prazo. A elevação nas pessoas jurídicas está mais ligada às grandes empresas. É no segundo trimestre que vamos ver quanto desta inadimplência se materializou e migrou para o longo prazo e daí importância de regularizar clientes em atraso com muito foco na cobrança", explicou Kopel.

O índice de inadimplência do Itaú, considerando os atrasos acima de 90 dias, melhorou pelo 11º trimestre consecutivo, de 3,1% em dezembro para 3,0% ao final de março. Em um ano, os calotes do Itaú caíram 0,5 ponto porcentual. Se desconsiderado o efeito da variação cambial, segundo a instituição, esse indicador teria permanecido estável em relação ao trimestre anterior.

O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira, 5, lucro líquido de R$ 5,733 bilhões no primeiro trimestre deste ano, cifra 29,7% maior que a registrada em mesmo intervalo do ano passado, de R$ 4,419 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre, quando o montante ficou em R$ 5,520 bilhões, o resultado foi 3,9% superior.


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