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Estado de Minas

Capacidade instalada da indústria sobe a 80,8% em março, aponta CNI


postado em 05/05/2015 12:07

Brasília, 05 - A utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria subiu de 80,1% em fevereiro para 80,8% em março, informou nesta terça-feira, 05, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este dado é dessazonalizado. Já a UCI observada passou de 78,8% para 80,5% no mesmo período de comparação.

De acordo com a entidade, embora tenha havido avanço no mês, o parque fabril permanece com ociosidade. Isso fica evidente, conforme a CNI, quando se observa a variação do indicador em 12 meses (queda de 0,3 ponto porcentual) e entre o primeiro trimestre de 2015 e os três primeiros meses do ano passado (queda de 3,7 pp).

O faturamento real da indústria também subiu em março tanto em relação a fevereiro (dado dessazonalizado) quanto ante igual mês de 2014. As taxas foram de 0,5% e 0,2%, respectivamente. Apesar disso, de janeiro a março o faturamento real registrou queda de 6,0% ante os primeiros três meses de 2014. "O desempenho da indústria no primeiro trimestre do ano foi negativo como mostram os resultados", informa o documento Indicadores Industriais distribuído para a imprensa. Todos os indicadores apresentaram queda no primeiro trimestre.

De acordo com a CNI, o setor de vestuário foi o que apresentou a maior queda de faturamento real na indústria em março ante março/2014. Segundo a entidade, houve recuo de 22,8% no período, o que tornou a situação acumulada do trimestre de 2015 ainda pior: -25,5%.

Também tiveram desempenhos negativos significativos os setores de impressão e reprodução (-19,7% no mês passado e -32,7% no primeiro trimestre), derivados de petróleo e biocombustíveis (-18,6% e -14,4%), máquinas e equipamentos (-16,0% e -18,4%) e veículos automotores (-13,4% e -16,8%). O item agrupado como "produtos diversos" teve baixa de 34,9% em março sobre março de 2014 e de 38,1% no primeiro trimestre deste ano ante o do ano passado.

Já os resultados mais positivos no período foram vistos nos setores de químicos (31,2% e 20,1%), celulose e papel (26,0% e 8,3%), madeira (22,4% e 6,7%) e alimentos (14,6% e 2,4%).


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