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Estado de Minas

Planalto quer acelerar investimentos em infraestrutura

Plano é garantir a retomada do crescimento da economia no segundo semestre


postado em 26/04/2015 00:12 / atualizado em 26/04/2015 07:43

Brasília – A presidente Dilma Rousseff se reuniu ontem, em Brasília, com sua equipe para definir uma carteira de concessões prioritárias para este ano e seu modelo de financiamento. A ideia, segundo um assessor presidencial, é tratar do “segundo momento” do governo, acelerando a implementação de medidas que venham a garantir a retomada do crescimento da economia no segundo semestre, depois de feito o ajuste fiscal. Ao todo, foram convocados 26 auxiliares da presidente, entre ministros, presidentes de bancos públicos e técnicos, que devem ficar reunidos durante todo o sábado, na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência. A reunião começou às 9h até as 18h ainda não havia terminado.

Dilma tem recebidos críticas pelo empresariado de estar presa à discussão das medidas do ajuste fiscal, que ainda não foram aprovadas no Congresso, deixando de lado a agenda de investimentos do país em um momento de forte retração econômica. A reunião de ontem foi comandada pelos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy (Fazenda). O primeiro detalhou os projetos de concessão para o setor privado que podem deslanchar neste ano e no início do próximo, como aeroportos, rodovias, portos e hidrovias.

Já Joaquim Levy discutiu o novo modelo de financiamento das concessões, diante da decisão de reduzir o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nestes projetos. A intenção do ministro é definir um modelo em que o setor privado participe do financiamento desses projetos, o que levará à adoção de regras mais atrativas nos leilões de concessões.

O governo elaborou uma carteira de investimentos de pelo menos R$ 150 bilhões ao longo dos próximos cinco anos em transportes, mas sabe que a maior parte dos projetos ainda não está pronta para ser iniciada concretamente neste ano. A intenção da presidente, na reunião, foi tentar acelerar o que for possível para que o país volte a crescer, de fato, em 2016.

Concessões
Neste ano, o Brasil vai registrar recessão. As previsões vão de uma retração de 1% a até 2% em 2015. Na carteira, o que está mais próximo de ser colocado em disputa são mais três aeroportos da Infraero -Salvador, Florianópolis e Porto Alegre – e trechos de rodovias no Paraná, a partir da BR-476.

No segundo mandato, a presidente vem defendendo que o Brasil seja levado a um “novo mapa logístico” e a uma “nova configuração logística”. De acordo com ela, uma das importantes consequêncis do pacote de concessões discutido ontem com os ministros será o surgimento de um novo mapa logístico no país.

Participaram da reunião, ainda, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante (Casa Civil), das Minas e Energia, Eduardo Braga, dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, da Aviação Civil, Eliseu Padilha, dos Portos, Edinho Araújo, e das Comunicações, Ricardo Berzoini. Foram convocados ainda os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e da Caixa, Miriam Belchior.

No início da tarde, o ministro das Minas e Energia deixou o Palácio da Alvorada, mas não quis falar com a imprensa. O pacote de investimentos discutido por Dilma com os ministros e auxiliares da área econômica deve ser anunciado nos próximos dias.


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