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Estado de Minas

Governo Central tem déficit de R$ 7,35 bi em fevereiro, pior resultado para o mês desde 1997

O resultado do mês foi pior do que a mediana estimada pelo mercado financeiro, que era positiva em R$ 200 milhões


postado em 31/03/2015 09:19 / atualizado em 31/03/2015 10:30

Em meio ao duro embate político em torno da aprovação do ajuste fiscal, o Tesouro Nacional anunciou, nesta terça-feira o um déficit primário das contas do Governo Central de R$ 7,357 bilhões em fevereiro. Trata-se também do pior resultado para o mês desde 1997, quando começa a série histórica do dado e o primeiro resultado negativo do Governo Central - que reúne as contas do Tesouro, Previdência Social e Banco Central - apresentado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.


O resultado de fevereiro foi pior do que a mediana estimada pelo mercado financeiro, positiva em R$ 200 milhões, e também ficou abaixo do piso do intervalo das expectativas, que variaram de déficit de R$ 5,9 bilhões a um superávit primário de R$ 3 bilhões, conforme coleta do AE Projeções.

A abertura do dado mostra que o Tesouro Nacional teve um déficit de R$ 1,504 bilhão; o INSS, um saldo negativo de R$ 5,651 bilhões e o BC, um déficit de R$ 140,5 milhões. O resultado já conta com o impacto de parte dos efeitos de medidas anunciadas pela equipe econômica no início do ano. O déficit seria maior se não fosse uma receita extraordinária de R$ 4,64 bilhões obtida pela Receita Federal por causa de uma operação de transferência de ativos.

Com o déficit de fevereiro, o superávit primário do Governo Central caiu para R$ 3,093 bilhões no ano, no pior resultado no primeiro bimestre desde 2009. Em 12 meses, o Governo Central acumula um déficit de R$ 24,9 bilhões, o equivalente a 0,48% do Produto Interno Bruto (PIB).

As despesas do Governo Central somaram R$ 171,4 bilhões no primeiro bimestre, com ligeira alta ante os R$ 171,3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Já as receitas caíram para R$ 174,6 bilhões no primeiro bimestre, ante uma arrecadação de R$ 182,1 bilhões nos dois primeiros meses de 2014.


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