O dólar começou a sexta-feira operando em baixa, virou e fechou em alta, cotado acima dos R$ 3, assim como na véspera. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 3,0565, com avanço de 1,49%, o maior valor desde o dia 5 de agosto de 2004, quando chegou à cotação de R$ 3,0637, segundo dados do Banco Central (BC).
A divisa dos Estados Unidos subiu 7,02% na semana, a maior alta semanal desde 2008. No ano, a moeda acumula valorização de 14,96%. Na quinta-feira, o dólar fechou a R$ 3,0115 – acima de R$ 3 pela primeira vez desde agosto de 2004, com o mercado financeiro atento ao programa cambial do BC e às incertezas quanto ao arrocho das contas públicas, depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros, rejeitou a Medida Provisória (MP) que trata de desonerações tributárias.
Bovespa termina semana no vermelho
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a primeira sexta-feira de março em baixa, seguindo o movimento de queda dos últimos dias e deixando a casa dos 50 mil pontos. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, recuou 0,76%, a 49.981 pontos. Na semana, a queda foi de 3,11%, e no ano, há leve desvalorização acumulada, de 0,05%.
Os papéis da Vale subiram 0,94%, apesar da queda nos preços do minério de ferro. O minério de ferro renovou mínima recorde ao fechar com a maior queda semanal desde meados de novembro. As ações da Petrobras caíram 1,30%, depois que a estatal anunciou que pode cortar pela metade a encomenda de 28 sondas à Sete Brasil, devido a falta de dinheiro em caixa e ainda e dificuldades para levantar o financiamento.