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Estado de Minas

Risco de falta de energia nas regiões SE e CO cai de 7,3% para 6,1%, diz CMSE


postado em 04/03/2015 18:37

Brasília, 04 - O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) reduziu de 7,3% para 6,1% o risco de déficit de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste em 2015. O risco, porém, ainda é superior ao limite tolerável de 5% estabelecido pelo Conselho nacional de Política Energética (CNPE). Para a região Nordeste, o risco de falta de eletricidade este ano se manteve em 1,2%.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 4, pelo Ministério de Minas e Energia, o CMSE também informou que, em um outro cenário, no qual todas as usinas térmicas do País fiquem ligadas durante todo o ano, o chamado despacho pleno, o risco de déficit nas regiões Sudeste e Centro-Oeste também é de 6,1%. Para a região Nordeste, o risco é zero nesse cenário.

A nota do comitê considera que, no mês de fevereiro, a chuva foi "espacialmente irregular" sobre a região Sudeste, oscilando em torno da média histórica para o período. O CMSE detalha que choveu acima do normal no centro de Minas Gerais e na maior parte do Estado de São Paulo e do Espírito Santo, mas choveu abaixo do normal na Zona da Mata Mineira, no Triângulo Mineiro e no Estado do Rio de Janeiro. Já na região Centro-Oeste, as chuvas superaram a média histórica de fevereiro no sul de Goiás e no norte do Mato Grosso do Sul. No entanto, choveu abaixo do normal na maior parte de Mato Grosso.

Considerando as regiões como um todo, as chuvas no sistema Sudeste e Centro-Oeste ficaram em 58% da média histórica; no Nordeste ficaram em 27%; e no Norte, em 54%. Apenas na região Sul as chuvas superaram a média histórica, ficando em 138% no mês passado.

Mesmo com o risco ainda acima dos 5%, o CMSE considera que o Sistema Interligado Nacional (SIN) dispõe das condições estruturais para o abastecimento do País, com uma sobra de cerca de 7.300 MW.

"Mesmo com o sistema em equilíbrio estrutural, ações conjunturais específicas podem ser necessárias, em função da distribuição espacial dos volumes armazenados, cabendo ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a adoção de medidas adicionais àquelas normalmente praticadas, como aquelas adotadas em 2014, buscando preservar os estoques nos principais reservatórios de cabeceira do SIN", informou o comitê.


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