(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Indicador de emprego previsto em serviços atinge mínima histórica, informa FGV


postado em 30/01/2015 13:19 / atualizado em 30/01/2015 15:57

O abalo na confiança do setor de serviços pode resultar em demissões este ano, afetando o motor da geração de empregos no país. O indicador de emprego previsto, medido na Sondagem de Serviços, divulgada nesta sexta-feira, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 6,3% na passagem de dezembro para janeiro, atingindo 99,6 pontos, recorde de baixa da série histórica.

O indicador de janeiro ficou abaixo até mesmo dos 99,7 pontos registrados em março de 2009, quando a economia ainda se recuperava do momento mais agudo da crise internacional.


Para Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, o resultado de janeiro do indicador antecedente de emprego é condizendo com a leitura do Índice de Confiança de Serviços (ICS). Mais cedo, a FGV informou que o índice recuou 2,0% em janeiro ante dezembro, para 99,1 pontos, menor registro da série histórica, iniciada em junho de 2008. "O setor é o maior empregador e segurou o mercado de trabalho em 2014", disse Sales.

O indicador de emprego previsto mede a intenção de o empresário contratar ou demitir nos próximos meses. Sua deterioração está de acordo com a composição da variação do ICS, cuja queda foi fortemente puxada pelo recuo de 6,6% no Índice de Expectativas (IE-S) em janeiro. É a maior queda no IE-S desde novembro de 2008, auge da crise internacional.

O recuo no ICS só não foi maior por causa da alta de 5,5% no Índice de Situação Atual (ISA-S), mas Sales recomendou olhar com cautela essa alta. O ISA-S subiu pelo segundo mês seguido, mas registrou 82,5 pontos, nível considerado muito baixo. As altas consecutivas são apenas uma recuperação a partir do recorde de baixa, registrado em novembro passado, na época das eleições.

"A sinalização da política econômica é de controle da inflação, juros em alta e controle dos gastos. Tudo aponta para redução da demanda doméstica, com esgotamento do ciclo de incentivos ao consumo", afirmou Sales.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)