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Estado de Minas

Equipe econômica vai defender medidas fiscais no Congresso, diz Barbosa


postado em 30/01/2015 00:14

São Paulo, 29 - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta quinta-feira, 29, que a equipe econômica vai defender no Congresso as medidas fiscais que visam à economia de R$ 15 bilhões. O ministro, que participou nesta manhã de uma reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), reiterou que as medidas foram propostas no tamanho que a equipe econômica considera correto.

Ele fez as afirmações ao ser perguntado sobre se o governo pretendia flexibilizar as regras que levariam a esta economia, já que o Ministério do Trabalho alertou a equipe econômica que os R$ 7 bilhões dos R$ 15 bilhões de economia previstos referentes à mudança na regra do pagamento do abono salarial afetariam os trabalhadores e deflagrariam uma onda de ações judiciais. "Nós propusemos as medidas no tamanho que achamos correto e vamos defender essas medidas no Congresso, na mídia e em todos os espaços. Vamos abrir um debate com as centrais sindicais e discutir isso no Congresso", disse Barbosa.

Sobre o grupo de trabalho iniciado nesta quinta para discutir e rever os gastos públicos, o ministro disse que ele tem dois objetivos: um é fazer um ajuste conjuntural para ajudar a economia a atravessar o ano de 2015, que exigirá muitos esforços; e o segundo é começar a elaborar o Plano Plurianual para o período de 2016 a 2019. "O grupo vai discutir a situação orçamentária de cada ministério este ano e como cada um poderá executar os gastos na margem de 1/18 do Orçamento", afirmou o ministro. Barbosa disse ainda que este grupo deve estudar como os ministérios vão se adequar a um contingenciamento que, "pelo o que tudo indica", deverá acontecer.

Perguntado sobre se o governo tem em mente novas medidas de corte de gastos, Barbosa disse que não tem muito o que se falar sobre isso enquanto não for aprovado o Orçamento. "Cabe ao Congresso aprovar o Orçamento para podermos nos debruçar sobre os números e anunciar as medidas necessárias", afirmou.

O ministro fez questão de ressaltar, no entanto, que o governo já apresentou algumas medidas de corte de gastos e citou como exemplo a readequação do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI), que reduz a necessidade de subsídio do governo.

Barbosa evitou comentar a mudança proposta na regra do auxílio-doença, que repassaria às empresas o pagamento do beneficiado nos primeiros 30 dias de licença médica. Pela norma atual, as empresas pagam apenas os primeiros 15 dias. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a questão está muito clara: o governo defende o pagamento pelas empresas nos primeiros 30 dias e a Fiesp é totalmente contra a mudança.


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