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Estado de Minas

Barbosa explica medidas de ajuste fiscal ao PT e centrais sindicais em São Paulo


postado em 29/01/2015 18:37

São Paulo, 29 - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, está cumprindo à risca a recomendação feita pela presidente Dilma Rousseff para que seus auxiliares não deixem sem resposta nenhuma pergunta sobre as novas medidas de ajuste da economia. Ele saiu nesta quinta-feira, 29, de uma reunião com diretores da Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e sindicalistas. Por mais de três horas, respondeu a dúvidas e ouviu opiniões sobre as medidas de ajuste fiscal anunciadas pela nova equipe econômica do governo.

Pela manhã, Barbosa esteve com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e na segunda-feira estará no Rio, onde iniciará mais uma etapa de esclarecimentos das medidas. Na chegada para o encontro com os diretores da Fundação Perseu Abramo, Barbosa disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que sua vinda em São Paulo teve como objetivo explicar as razões que levaram o governo a tomar tais medidas. "Viemos aqui para explicar as medidas e ouvir as sugestões e reclamações", disse.

O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, disse que as centrais sindicais estão muito sensíveis neste momento porque as medidas anunciadas pelo governo para reequilibrar a economia estão prejudicando mais os trabalhadores do que os empregadores. "Ainda mais porque as medidas não são fruto de uma negociação com os trabalhadores, que serão os mais prejudicados", disse. De acordo com Clemente, as centrais sindicais estão preocupadas porque, embora não acabem com direitos, as medidas estão dificultando o acesso do trabalhador a estes direitos.

"As centrais estão com um desconforto com as medidas e com as perspectivas de crescimento econômico", disse o diretor do Dieese. Ele disse que no dia 3 de fevereiro haverá uma reunião no escritório da Presidência da República, em São Paulo, com as centrais sindicais e representantes dos ministérios do Trabalho, Previdência, Fazenda, Planejamento e Secretaria Geral da Presidência para discutir as medidas do ajuste fiscal que afetam o trabalhador.


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