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Estado de Minas

Levy conquistou credibilidade e isso traz efeitos positivos, avalia Credit Suisse


postado em 27/01/2015 18:13 / atualizado em 27/01/2015 18:36

O presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conquistou credibilidade ao Brasil e que isso vem surtindo efeitos positivos. No entanto, Pereira afirmou que esse "sentimento" tem uma certa "data de validade" e que, por isso, o governo deve seguir emitindo sinais ao mercado.

"A participação de Levy em Davos foi muito positiva e se criou esse bom sentimento, mas isso não dura para sempre. O governo precisa seguir emitindo sinais daqui para frente", disse, em conversa com jornalistas, durante a Latin America Investment Conference, promovido pelo banco suíço em São Paulo.

Segundo ele, um dos principais pontos de apreensão do mercado diz respeito à convicção de Dilma Rousseff em relação "à rota que vem sendo traçada pelo ministro da Fazenda" e se a presidente irá "bancar" esse caminho que vem sendo tomado por Levy.


"Uma mudança ou um retrocesso seria muito negativo, o mercado é muito sensível a sinais", destacou. Olympio exemplificou dizendo que uma mudança em relação às alterações do seguro desemprego, já anunciadas, seria negativa.

"A presidente precisa entender que o mercado é atento a sinais, como aparecer com ele em uma entrevista, dar sinais de apoio. Tem que haver alinhamento de suas expectativas", disse.

Olympio avaliou que essa credibilidade foi criada, com o mercado considerando importante as medidas anunciadas pela equipe econômica, mas que, no outro sentido, há muito ceticismo, principalmente entre os brasileiros. De acordo com ele, os estrangeiros mostram-se mais otimistas, o que pode ser observado no fluxo de capital estrangeiro na bolsa brasileira neste início de ano.

O presidente do Credit Suisse lembrou que, além de os investidores estrangeiros "terem comprado mais os sinais do que os brasileiros", existe também um efeito de 'o Brasil estar relativamente mais barato" e o câmbio mais depreciado.


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