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Estado de Minas

Mercado prevê inflação de quase 7% para este ano

Mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,67% para 6,99%. Há um mês, a mediana estava em 6,53%


postado em 26/01/2015 09:07 / atualizado em 26/01/2015 11:44

O mercado financeiro vê ainda mais distante do que antes a possibilidade de cumprimento da meta de inflação de 4,5% em 2015. A piora das expectativas para os indicadores de preços pode ser constatada em diferentes variáveis para diferentes períodos levantados pelo Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. De acordo com o documento, a mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,67% para 6,99%. Há um mês, a mediana estava em 6,53%.

Também no Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões, a mediana segue acima da banda superior da meta e está pior, pois passou de 6,60% na semana passada para 6,86% agora. Quatro semanas atrás, estava em 6,40%.


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu que o IPCA subiria nos primeiros meses deste ano, mas avaliou que entraria em um período de declínio mais para frente e encerraria 2016 no centro da meta de 4,5%. Apesar desse prognóstico mais positivo para o médio prazo, as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente passaram de 6,66% para 6,69% de uma semana para outra - há um mês, estavam em 6,59%.

Após a divulgação do IPCA-15 de janeiro de 0,89%, as projeções para o curto prazo também continuam a subir na Focus: a taxa para janeiro de 2015 foi modificada de 1,10% para 1,20%. Um mês antes, essa taxa estava em 0,96%. Para fevereiro, a mediana das previsões passou de 0,75% para 1,00%, ante 0,72% de quatro semanas atrás.

Na pesquisa geral, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 foi a única a trazer um pequeno alívio, com a mediana das projeções recuando de 5,70% para 5,60%. A taxa também ficou estacionada em 5,60% para a inflação oficial do País no ano que vem, no âmbito do grupo Top 5 de médio prazo - um mês antes estava em 5,25%.


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