Economizar é preciso. Com reservatórios em níveis críticos, o fornecimento de água e luz em 2015 pode ser restringido caso os consumidores não diminuam os gastos. Em casa, medidas simples precisam ser tomadas para diminuir a conta de eletricidade, mas, em alguns casos, pode ser preciso desligar aparelhos para cortar gastos supérfluos. A lista de vilões do consumo doméstico é encabeçada pelo ar-condicionado. Usá-lo por quatro horas diárias pode aumentar o gasto em R$ 104,16.
Na iminência de novo apagão, hábitos esquecidos também terão que ser retomados, como tirar da tomada aparelhos fora de uso, como DVDs, receptores de TV a cabo e micro-ondas. Mas o mais difícil pode ser deixar de usar temporariamente aparelhos com alto consumo. Panela elétrica de arroz, fritadeira sem ar e tantos outros utensílios também podem ser guardados no fundo do armário para aliviar o consumo. Na infografia abaixo o Estado de Minas apresenta o consumo médio dos principais aparelhos e lista os números de consumo de alguns dos vilões da energia em um apartamento, considerando os gastos de um casal com dois filhos.
Um levantamento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) mostra que, depois da crise de 2001-2002, o mineiro aprendeu na marra a reduzir os gastos com eletricidade. Hábitos simples, como apagar a luz ao sair do quarto, contribuíram muito para isso. Mas, de lá para cá, a proliferação de aparelhos eletrônicos fez o consumo residencial voltar a subir em uma escalada que aproxima-se de valores pré-crise, além de certo afrouxamento dos ensinamentos do racionamento de 2001.
Confira as dicas:
