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Estado de Minas AÇÃO CONJUNTA PARA ATRAIR INVESTIMENTOS

Fiemg vai trabalhar junto ao Sebrae para apoiar empreendedores


postado em 15/01/2015 06:00 / atualizado em 15/01/2015 07:39

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) vai propor ao governo estadual uma política de atração de investimentos voltada ao desenvolvimento e ampliação das cadeias de produção tradicionais em que a indústria mineira se especializou, como a automotiva e a siderúrgica. Há pelo menos três sugestões já definidas para criação de um polo de fornecedores de autopeças no eixo que liga Belo Horizonte a São Paulo, passando por Itajubá, no Sul de Minas; um conjunto de estímulos à indústria do entretenimento na região de Juiz de Fora, na Zona da Mata; e a busca de fabricantes interessados em transformar aço em produtos finais de uso doméstico na região de Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano, conhecida como o Vale do Aço mineiro.

O presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, informou que as propostas estão sendo desenhadas como projetos executivos, factíveis e com resultados objetivos. O documento será entregue antes do fim do mês ao secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir de Araújo Rôso Filho, conhecido representante dos industriais, enquanto presidiu a Fiemg regional do Vale do Rio Grande, no Triângulo Mineiro. Outro foco de trabalho da Fiemg a partir deste ano será o apoio a pequenos empreendedores não só da indústria, por meio de um trabalho alinhado com o Sebrae Minas.

Olavo Júnior assume hoje a presidência do Conselho Deliberativo da instituição de apoio a micro e pequenas empresas, com planos de turbinar a atuação do Sebrae Minas, aproveitando sinergias com a Fiemg e projetos que podem se complementar. “Temos iscas para pescar dourado ou surubim. A gente tem de saber o que quer, buscar o investimento que seja melhor para o estado e estimular quem tem capacidade de empreender a tornar o sonho empresarial uma realidade”, afirma. O presidente da Fiemg, que participou da estruturação do Sebrae de Minas no começo dos anos 1990 e indicou o primeiro dirigente da instituição, Stefan Bogdan Salej, ficará no comando do Sebrae no estado até 2018. Ele sucede Lázaro Luiz Gonzaga.

As previsões dos analistas de bancos e corretoras de baixo crescimento da economia neste ano não desanimam Olavo Júnior. “Os analistas estão todos empregados e com salários garantidos. O nosso papel é, independentemente do porte do negócio, trabalhar para que a economia rode e funcione”, diz o presidente da Fiemg e do Conselho Deliberativo do Sebrae. Para fortalecer o trabalho de apoio aos micro e pequenos empreendedores, ele pretende aproximar as duas instituições para que os alunos dos cursos ministrados nas escolas móveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MG) em todo o estado tenham a chance de contar com uma segunda etapa da formação profissional, a consultoria do Sebrae para criação do negócio próprio.

O programa Futuros Engenheiros, do Instituto Euvaldo Lodi, do sistema Fiemg, que oferece formação prática a estudantes universitários de várias áreas da engenharia também deverá ser reforçado com a integração do Sebrae à preparação desses profissionais para o trabalho como consultores ou gestores de empresas. Olavo Júnior pretende, ainda, ampliar a atuação do Sebrae no interior como instrumento para fortalecer as entidades de classe do comércio, indústria, do setor de serviços e dos sindicatos rurais.


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