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Estado de Minas ENSINO SUPERIOR

Grupo Anima compra a Whitney por R$ 1 bilhão

Dona da Una e do Uni-BH incorpora duas universidades e passa a ter 141 mil alunos e rede dos EUA como sócia


postado em 20/12/2014 06:00 / atualizado em 20/12/2014 07:23

A Anima Educação, que controla a Una e o Uni-BH, anunciou ontem um processo de fusão com a Whitney University System, dos Estados Unidos. Pelo acordo, a Anima vai pagar R$ 562,5 milhões na data do fechamento da operação, outros R$ 212,5 milhões em parcelas no prazo de um ano e vai repassar 10.825.635 ações, equivalentes a R$ 367 milhões, para o grupo da Califórnia. Com o processo, que depende de aprovação do Conselho de Administração do Direito Econômico, o grupo brasileiro adquire 100% da Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro, e do Centro Universitário Jorge Amado (UniJorge), na Bahia, da Whitney, que passa a deter 11,6% do capital total do grupo Anima.

Com o negócio, de mais de R$ 1 bilhão, a Anima incorpora as duas universidades e passa a ter 141 mil alunos matriculados em 26 campi e 34 polos de ensino a distância e amplia sua presença para o Rio de Janeiro e a Bahia. Além dos dois estados e de Minas, a Anima controla a Universidade São Judas Tadeu e a Unimonte, em São Paulo, e uma escola de negócios (HSM). Em termos de alunos matriculados, a Anima aumenta em 67% sua base. A perspectiva de ganhos com o negócio, que alavancará a receita líquida do grupo brasileiro – até setembro, o faturamento consolidado é de R$ 482 milhões. A perspectiva animou os investidores e as ações da Anima registraram alta de mais de 10%. No ano, o ganho é de 76%.

Segundo o presidente do grupo brasileiro, Daniel Faccini Castanho, as primeiras conversas com a Whitney ocorreram há dois anos, mas só há um mês e mio as negociações foram retomadas para a concretização do negócio. “Eles têm um know how muito grande em ensino a distância e atuação em vários países da América Latina”, destacou Castanho. De acordo com ele, a fusão permite troca de informações e formação dos professores das universidades brasileiras por meio da rede Ilumino, que inclui outras dez instituições fora do Brasil. “Isso permitirá o intercâmbio de alunos e professores”, ressalta o presidente do grupo Anima.

Com a entrada da Whitney no capital da Anima, os fundadores devem permanecer com 42,3% do capital total, a Península (do empresário Abílio Diniz) com 5,3% e a BR Investimentos com 3,7%. Com a negociação, o presidente da Whitney do Brasil, Pete Pizaro, passa a integrar o conselho de administração da Anima Educação. “Agora, unidos com a Anima, vamos potencializar o crescimento do ensino a distância, ampliando o acesso à educação superior de qualidade”, disse Pizarro em nota distribuída ontem.

Expansão


A perspectiva, segundo Daniel Castanho, é alavancar o ensino a distância com a incorporação das universidades da Whitney do Brasil, que já têm autorização do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para atuar nesse segmento, e a entrada em atividade da Una Virtual, a partir do ano que vem. Segundo informe encaminhado pela Anima à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com 31 mil alunos, a UVA é a segunda melhor universidade privada do Rio de Janeiro e a sexta do Brasil, conforme o Índice Geral de Cursos do MEC. Já a UniJorge é a maior instituição de ensino privado de Salvador, com 26 mil alunos matriculados. Ao todo, a Anima passa a contar com mais de 10 mil funcionários.


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