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Estado de Minas

BH Airport, responsável pelo aeroporto de Confins, perde sócio de Munique

Consórcio conta agora com a participação de brasileiros e suíços


postado em 01/11/2014 00:12 / atualizado em 01/11/2014 07:57

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

A administradora do aeroporto de Munique não integra mais o consórcio responsável pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. O parceiro rompeu os laços ao negociar com a administradora de Zurique a participação de 1% que tinha na BH Airport. Com isso, os suíços terão 25% da fatia do capital social. O restante continua nas mãos do grupo CCR, formado pelas empresas de engenharia Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido.

O diretor-presidente da concessionária BH Airport, Paulo Rangel, afirma que havia um acordo com os alemães que eles deveriam comprar 11,5% da participação dos suíços até o fim do primeiro semestre deste ano ou então abrir mão do 1% que lhes pertencia. “Dependia de aprovação do conselho em Munique, mas não foi feito. Eles estão remanejando a parte de investimentos fora do país, concentrando um pouquinho mais de novo na Alemanha e, com isso, se retiraram do projeto. Já existia essa possibilidade”, afirma Rangel.

Formando o consório Aero Brasil, os três parceiros venceram o leilão do aeroporto mineiro em dezembro de 2013. Os dois aeroportos europeus estão entre os mais bem avaliados do Velho Continente. Apesar disso, Rangel afirma que não há prejuízo para a operação de Confins. “Zurique tem uma experiência muito importante, com um aeroporto com mais de 25 milhões de passageiros ao ano. Então já traz uma experiência para nós muito importante. Claro que Munique também contribuiria, mas não vamos perder em nada”, afirma.

Reforma sem fim


Sem definição sobre a continuidade da obra de ampliação do terminal de passageiros do aeroporto de Confins por causa do processo de rompimento do contrato com o consórcio contratado – Marquise/Normatel –, o diretor-presidente da BH Airport afirma que a empresa não deve assumir a obra. O contrato de concessão do aeroporto tem uma cláusula que permitiria à empresa continuar as obras contratadas pela Infraero caso houvesse qualquer problema.

Paulo Rangel explica, no entanto, que, no caso, a estatal está encerrando o contrato. Portanto, não existe algo a ser prorrogado. “Ele está sendo extinto. A condição era a sub-rogação. Então, como não existe o contrato… Hoje, não vamos assumir. Não podemos fazer isso porque não existe nada contratado”, afirma. E, questionado sobre a assinatura de novo contrato, acrescenta: “Não temos interesse porque é uma responsabilidade do poder público. O interesse é dar uma solução para o problema”. Em nota, a Infraero afirma que o processo de rescisão está em andamento, “ainda sem prazo para conclusão”. Sobre o seguimento das intervenções, a Infraero afirma que serão discutidas medidas com a BH Airport.

Enquanto as obras não são concluídas, outros avanços são projetados. O presidente-executivo da Azul, José Mário Caprioli, afirma que está nos planos da empresa voar de Confins para os Estados Unidos. “Não tem previsão exata”, disse ele sobre a possibilidade de Confins receber voos internacionais da companhia. Mas reiterou: “Não há dúvida que, por ser o segundo maior hub da empresa, não é difícil imaginar que esteja entre os nossos desejos, que, em uma segunda onda de implementação de voos internacionais, a gente olhe com cuidado para Minas Gerais”.


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