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Estado de Minas

Inflação do aluguel acumula alta de 2,96% em 12 meses

É a menor taxa para um período de 12 meses desde abril de 2010, quando ficou em 2,88%


postado em 30/10/2014 09:07 / atualizado em 30/10/2014 09:40

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, acumulou alta de 2,96% nos 12 meses até outubro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor taxa para um período de 12 meses desde abril de 2010, quando ficou em 2,88%. Em outubro, o índice variou 0,28%, ante 0,20% em setembro. Desde janeiro, o índice já subiu 2,05%.

O IGP-M é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP). É medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

Os três componentes do IGP-M apresentaram avanços com destaque para o índice de Preços ao Produtor amplo (IPA) com aumento médio de 0,23% ante 0,13%. Essa variação relativa aos preços no setor atacadista reflete em grande parte a elevação no subgrupo alimentos in natura (de -6,39%) para 0,12%).


Também teve influência a cotação de algumas commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) como, por exemplo, o café em grão (de 3,36% para 7%); o minério de ferro (de -5,46% para -4,97%) e aves ( de 2,36%) para 3,97%). No mesmo período, ocorreram decréscimos em relação aos bovinos (de 3,82% para 2,03%); suínos (de 10,75% para 4,22%) e mandioca (de 10,52% para 4,22%).

O IGP-M teve ainda o efeito do aumento de preços no varejo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passando de 0,42% para 0,46%. A maior pressão foi exercida pelos alimentos que ficaram em média 0,63% mais caros ante alta de 0,4%. Só as hortaliças e os legumes subiram de -6,85% para 2,36%.

O terceiro componente da taxa- o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - atingiu 0,20%, ante 0,16%. Essa alta corresponde a materiais, equipamentos e serviços ( de 0,34% para 0,43%). No período, não houve alteração nos valores cobrados pela mão de obra.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou de 0,16% em setembro para 0,20% em outubro. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,43% em neste mês, após o avanço de 0,34% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, permaneceu estável (0%) pelo segundo mês consecutivo.

Entre as maiores influências de alta do indicador estão elevador (apesar de desacelerar, de 1,07% para 0,86%), ferragens para esquadrias (de -0,09% para 1,35%), tijolo/telha cerâmica (de -0,04% para 0,69%), tubos e conexões de PVC (mesmo diminuindo o ritmo de alta, de 1,31% para 0,91%) e esquadrias de alumínio (de 0,71% para 0,79%).

Por outro lado, a FGV destacou dois itens como as maiores influências de baixa do INCC-M de outubro: massa de concreto (de 0,09% para -0,17%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,39% para 0,00%) (Com agências)


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