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Estado de Minas

Agências de rating ficarão ariscas com Brasil, diz economista da Gradual Investimentos


postado em 30/09/2014 14:31 / atualizado em 30/09/2014 15:07

A deterioração das contas públicas em agosto deve abrir margem para que as agências de classificação de risco fiquem ainda mais criteriosas em relação à situação fiscal do país, colocando em xeque a nota de crédito do Brasil. A avaliação é do economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, feita nesta terça-feira, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "A trajetória da parte fiscal não é favorável. A arrecadação está menor por causa da atividade mais fraca. Isso é preocupante e deve deixar as agências de rating ainda mais ariscas em relação ao Brasil", disse.


De acordo com o Banco Central, o setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 14,460 bilhões em agosto. No ano, o superávit acumulado é de 0,30% e de 0,94% em 12 meses na proporção do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado negativo apurado no oitavo mês deste ano veio mais expressivo que o piso das expectativas coletadas pelo AE Projeções, de déficit de R$ 12,400 bilhões. O teto era de um superávit de R$ 4,000 bilhões, com mediana negativa de R$ 5,000 bilhões.

Para o economista da Gradual, o superávit primário fechado do ano deve atingir 1% do PIB ou até mesmo ficar abaixo dessa marca. Apesar de a taxa ser bem inferior à meta do governo, de 1,9% do PIB, Perfeito afirma que o número nem é tão ruim assim. "Superávit de 1% não é o fim do mundo. O problema é o governo se propor a entregar um resultado e não cumpri-lo, mas não é um desastre", afirmou.


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