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Estado de Minas

Claro diz que Lote 1 tem menos chances de interferência

O presidente da Claro disse ainda que a empresa não decidiu se pagará a outorga à vista ou se usará o parcelamento em até seis vezes anuais


postado em 30/09/2014 13:49 / atualizado em 30/09/2014 14:53

O presidente da Claro, Carlos Zenteno, comemorou o fato de a empresa ter arrematado o primeiro lote do leilão de 4G na faixa da 700 MHz. Segundo ele, o bloco arrematado pela companhia tem menos probabilidade de interferências. "O fato de termos sido novamente os primeiros a arrematar um lote de 4G, assim como no leilão de 2,5 gigahertz (GHz) em 2012, mostra aos clientes o nosso compromisso com a qualidade", disse.

Zenteno considerou que o leilão foi realizado na hora certa porque as empresas terão o desafio adiante para a limpeza da faixa, hoje ocupada por radiodifusores. "Nas cidades menores, já podemos usar a frequência antes e o cronograma prevê que, até 2018, tudo estará liberado. Vamos tentar acelerar o processo, trabalhando com os radiodifusores", acrescentou.

O presidente da Claro disse ainda que a empresa não decidiu se pagará a outorga à vista ou se usará o parcelamento em até seis vezes anuais. Ele completou que espera obter um desconto no valor da outorga devido a um maior rateio nas obrigações com os radiodifusores já que a Oi não participou do leilão e o valor de R$ 3,6 bilhões será dividido apenas entre Claro, TIM, Telefônica/Vivo e Algar.

TIM

Já o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, avaliou que a frequência adquirida pela companhia no leilão representa o futuro no serviço de dados no País. Abreu disse também que a TIM ainda não decidiu se fará o pagamento da outorga à vista ou parcelado. Ele acredita que a entrada na frequência de 700 MHz poderá ser antecipada. "A experiência de limpeza da faixa em outros países, inclusive na Itália, mostra que o processo é mais simples do que se imagina. Vamos trabalhar para que o prazo seja menor", completou.



Telefônica/Vivo

O presidente da Telefônica/Vivo, Antônio Carlos Valente, avaliou que, com o lote arrematado pela empresa no leilão, a companhia passa a contar com um conjunto "excelente" de frequências para ofertar serviços de dados. Assim como as outras duas empresas, a Telefônica ainda não definiu como fará o pagamento da outorga. "Não houve uma diferença grande entre os preços dos lotes vendidos, o que significa que não há uma diferença muito grande de qualidade entre eles", disse o executivo, que acrescentou que irá buscar um processo harmônico de transição com os radiodifusores. "A antecipação é benéfica para todos. Para os radiodifusores, porque eles migrarão rapidamente para a TV digital, e para as teles, que ampliarão a cobertura 4G", concluiu.

A Telefônica Vivo acredita que o arremate do Lote 3 vai garantir à companhia a expansão dos serviços de internet e uso de dados ao longo dos próximos anos. "Com a aquisição de hoje, a Telefônica Vivo atinge seu objetivo de garantir o espectro necessário à expansão do serviço de 4G a médio e longo prazos, atendendo assim à crescente demanda por acesso móvel à web em alta velocidade", afirmou Valente, em nota.

A companhia adquiriu por R$ 1,928 bilhão o lote 3, que contempla autorização de uso da radiofrequência de 10 + 10 MHz em todo território nacional. "A participação no leilão e a efetivação do negócio reforçam o compromisso de longo prazo que a empresa mantém com o Brasil desde 1998", complementou.

A Telefônica Vivo afirma que lidera o mercado de 4G brasileiro, com 39,09% de participação no mercado. A empresa tem 1,4 milhão de clientes que usam a tecnologia de quarta geração em 99 cidades do País. A empresa também oferece 3G em aproximadamente 3.200 municípios, onde vive 87% da população brasileira.


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