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Estado de Minas

Confins deve decolar de vez depois de concluída construção do segundo terminal

Obras são essenciais para que o aeroporto deixe de operar no vermelho, próximo ou acima do limite operacional


postado em 22/09/2014 06:00 / atualizado em 22/09/2014 07:56

Assim como a unidade de Campinas, o Aeroporto de Confins deve decolar de vez depois de concluída a construção do segundo terminal, previsto para abril de 2016, além da entrega das obras de ampliação do pátio de aeronaves e da pista de pouso – estas últimas contratadas ainda pela Infraero. As obras são essenciais para que o aeroporto deixe de operar no vermelho, próximo ou acima do limite operacional. Com voos diretos para cinco países, incluindo o da República Dominicana, a tendência é que sejam criadas rotas que permitam aos mineiros ir para a Europa e outros países da América sem passar por Galeão e Guarulhos. A promessa feita pela BH-Airport no dia do leilão de Confins é que os mineiros poderão voar para o exterior sem fazer escala.

Em 2012, o aeroporto atingiu o limite operacional no terminal de passageiros. A concessionária assumiu a operação com a capacidade próxima do teto, o que de certa forma dificulta a assinatura de novas rotas. Até o fim do ano, os voos internacionais serão transferidos para um terminal provisório. A BH-Airport planeja que o segundo terminal terá um setor específico para as rotas para o exterior. O novo espaço deve ser o start para que outras companhias aéreas passem a operar em Confins.

A situação entre Viracopos e Confins se assemelha ainda pelo fato de as regiões em que estão os aeroportos terem economias importantes em âmbito nacional. Em ambos, há demanda de multinacionais por voos, além do turismo. Segundo a BH-Airport, conversas estão em andamento para viabilizar outros destinos, mas, para isso, entre outros, “é necessário ampliar a infraestrutura existente para oferecer mais opções de voos com conforto aos passageiros”. O planejamento da concessionária prevê ampliar a capacidade do aeroporto para 20 milhões de passageiros por ano, o que atende à demanda até 2023.


Perspectivas Em Campinas, o primeiro novo voo só começou a funcionar em junho, um ano e meio depois de a empresa ter assinado contrato de concessão. A Aeroportos Brasil Viracopos, concessionária do aeroporto, vai à maior feira de aviação do mundo, EAA AirVenture, em Chicago, para apresentar o terminal paulista. “A negociação com uma empresa aérea demora pelo menos um ano”, explica o diretor comercial da Aeroportos Brasil Viracopos, Aluízio Margarido. Ele diz que está até surpreso com o contato que tem feito com as companhias aéreas interessadas em negociar. “A gente tem recebido consulta de empresas aéreas que nunca pensávamos”, afirma. Ele projeta fechar acordo nos próximos meses para voos para o mercado asiático e Oriente Médio.

Importante porta de voos para o exterior, o Galeão foi leiloado na mesma data que Confins. Logo que assumiu a operação definitiva do terminal, a concessionária RioGaleão fez um road show na Europa e na Ásia para a captação de novos voos. “O esforço é para trazer de volta as linhas aéreas que decidiram mudar, além de conquistar novas linhas aéreas internacionais”, diz comunicado da empresa. Os Jogos Olímpicos podem ter forte impacto nisso, com o Rio de Janeiro sendo explorado por turistas de todas as nacionalidades.


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