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Estado de Minas

Venda de veículos leves no país cai 7,38% em agosto

Em relação a agosto de 2013, houve queda de 16,05%; recuo surpreende setor


postado em 02/09/2014 12:01 / atualizado em 02/09/2014 13:49

As vendas de automóveis e comerciais leves, caminhões e ônibus, motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, ou seja, o total de veículos comercializados em agosto deste ano chegou a 404.217 unidades, baixa de 7,43% sobre as 436.674 unidades de julho e queda de 16,05% sobre os 481.524 veículos de agosto de 2013. As informações são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No acumulado de 2014 até agosto, as vendas totais de veículos somaram 3.333.104 unidades, queda de 8,62%% sobre as 3.647.456 unidades de igual período de 2013.

As vendas de autos e comerciais leves somaram 259.152 unidades em agosto. Isso representa uma queda de 17,12% sobre as unidades emplacadas em igual mês do ano passado e um recuo de 7,38% sobre total de 279.805 veículos de julho.

No acumulado do ano até agosto, foram comercializadas 2.121.543 unidades de autos e comerciais leves, queda de 9,51% sobre o acumulado de janeiro a agosto de 2013, quando haviam sido comercializados 2.344.386 veículos.

Em agosto deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 13.343 unidades, queda de 10,89% em relação às 14.973 unidades de julho e recuo de 19,07% sobre agosto de 2013. No acumulado de 2014 até agosto, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 108.583 unidades, baixa de 13,85% sobre as 126.035 unidades de igual período de 2013.


Surpresa
O presidente da Fenabrave, Flavio Meneghetti, afirmou que a entidade foi surpreendida com a queda. Segundo ele, a falta de crédito no mercado continua sendo o principal fator que limita as vendas. Ele acredita, no entanto, que o segmento deve se recuperar no último trimestre do ano.

"Fomos surpreendido com um mês de agosto menor até mesmo que junho, época da Copa do Mundo", afirmou Meneghetti durante entrevista coletiva para comentar os resultados de agosto. Ele avalia que as indústrias estão se "reajustando", embora os estoques continuem elevados. O presidente da Fenabrave prevê que o setor vai se recuperar nos próximos três meses, principalmente em novembro e dezembro.

Meneghetti avaliou que as medidas anunciadas ontem por bancos estatais, de diminuir taxas de juros para 0,99% ao mês para financiamento em 36 meses, vão ajudar nessa recuperação. "Quando isso acontece, agrega mais consumidores", explica. De acordo com ele, também deve contribuir para isso a expectativa de modernização da legislação que trata sobre a inadimplência.

Estoques

Meneghetti afirmou também que os estoques de automóveis nas fábricas brasileiras estão variando, em média, de 40 a 50 dias por marca. De acordo com ele, as marcas de grandes volumes estão com estoques variando mais próximos de 50 dias. Ele destacou, contudo, que, no caso das marcas de nicho, esse prazo pode chegar a cerca de 30 ou 35 dias.

Em entrevista coletiva para comentar os resultados do setor de agosto, Meneghetti também avaliou que as eleições gerais deste ano não devem alterar o comportamento do consumidor. "Vai alterar é o do empresário que investe. Esse vai estar esperando para ver o que vai acontecer", disse. Ele lembrou que a inadimplência vem caindo e que, apesar de estar atualmente em 4,7% - nível acima do considerado normal, de 3% -, é menor do que o patamar de 8% visto no passado.


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