(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bovespa cai depois de três dias de alta, puxada pela Vale

Dólar fecha em queda e tem terceira baixa seguida


postado em 28/08/2014 19:27 / atualizado em 28/08/2014 20:00

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) interrompeu uma sequência de três altas e fechou em queda nesta quinta-feira. O Ibovespa fechou em baixa de 1,08%, para 60.290 pontos. O recuo da bolsa paulista foi puxado pela queda das ações da Vale, depois de uma nova redução dos preços do minério de ferro na China. Na semana, a bolsa acumula valorização de 3,22% e no mês, de 7,99%. No ano, os ganhos já alcançam 17,05%.

Depois de um pregão muito agitado, a noite de quinta foi marcada por dois comunicados importantes para o mercado. A MMX Mineração informou a saída do presidente e diretor de relações com investidores Carlos Roberto de Castro Gonzalez. Além disso, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota da Oi para "Ba1", com perspectiva negativa.
O dólar fechou em queda nesta quinta. A moeda norte-americana iniciou o dia em alta mas, à tarde, passou a operar perto da estabilidade. A divisa dos Estados Unidos caiu 0,28%, para R$ 2,2393.


MMX


Na semana passada, a MMX divulgou fato relevante ao mercado informando que a controlada, MMX Sudeste Mineração S.A., unidade industrial produtora de minério de ferro localizada na região de Serra Azul, situada nas cidades de Igarapé, Brumadinho e São Joaquim de Bicas, todas em Minas Gerais, concedeu férias coletivas aos colaboradores envolvidos diretamente na operação, pelo período de 30 dias, iniciando-se a partir da primeira semana de setembro. Os setores responsáveis pela manutenção e conservação da Unidade Serra Azul, além do quadro administrativo, no entanto permanecem em atividade regular.

A companhia informou que vai revisar o atual plano de negócios com objetivo de priorizar as iniciativas geradoras de caixa, levando em conta a conjuntura de mercado, as necessidades de caixa de curto e médio prazos e a perspectiva econômico financeira do modelo de negócios da MMX. De acordo com o comunicado, a concessão de férias coletivas aos colaboradores da Unidade Serra Azul, com a consequente paralisação temporária das atividades produtivas, mostrou-se necessária "em decorrência da prolongada e acentuada retração dos preços do minério de ferro no mercado internacional, bem como em função de restrições operacionais do órgão ambiental do Estado de Minas Gerais, impostas até que se definam as áreas de proteção de determinadas cavidades existentes em alguns setores de lavra".

Oi

Com a menor participação de mercado e o maior endividamento do setor nacional de telecomunicações, a Oi surpreendeu o mercado ontem ao contratar o banco BTG Pactual para assessorar uma oferta para comprar a TIM no Brasil. Especialistas acreditam que, como não tem caixa e sua dívida líquida é de R$ 46 bilhões, a Oi deve se unir à Claro, da mexicana América Móvil, e à Vivo, da espanhola Telefónica, na aquisição, com o objetivo de fatiar a TIM e concentrar o mercado, com apenas três grandes operadoras.

O movimento ocorre às vésperas do leilão de 4G, marcado para setembro. As companhias do setor precisarão de caixa para conquistar sua fatia de licenças de telefonia móvel de quarta geração. Se era isso, ela conseguiu. As ações das duas companhias ajudaram a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) a fechar o pregão de ontem com alta de 1,89% a 60.950 pontos. Os papéis da TIM Participações se valorizaram 10,05%, a maior alta do dia, e os da Oi subiram 6,72%. Mas a recuperação é pequena para a Oi, que, além do alto endividamento, levou um baque quando a fusão com a Portugal Telecom estremeceu diante do calote que a portuguesa levou ao emprestar 1 bilhão de euros à RioForte.

Com Simone Kafruni


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)