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Estado de Minas

Grupo Alphaville prepara lançamento de novo condomínio de luxo no Vetor Norte

De olho na expansão da região, o Alphaville se prepara para lançar seu terceiro empreendimento na Grande BH. O grupo também mira outras cidades de Minas, onde deve investir R$ 1 bilhão


postado em 23/08/2014 06:00 / atualizado em 23/08/2014 07:30

Obras do projeto de Vespasiano estão adiantadas. A terraplanagem, redes de drenagem e esgoto nos 873 mil metros quadrados já foram concluídas(foto: Rodrigo Clemente/EM/DA Press)
Obras do projeto de Vespasiano estão adiantadas. A terraplanagem, redes de drenagem e esgoto nos 873 mil metros quadrados já foram concluídas (foto: Rodrigo Clemente/EM/DA Press)


Prestes a concluir as obras da unidade Vespasiano, o grupo Alphaville Urbanismo S/A trabalha na obtenção das licenças ambientais para a construção do terceiro empreendimento da rede na Grande BH. Além do projeto em construção e do primeiro instalado em Nova Lima, a empresa planeja lançar um condomínio em Confins e Pedro Leopoldo, em área com aproximadamente 2 milhões de metros quadrados, depois do Aeroporto Internacional Tancredo Neves. O aporte supera R$ 200 milhões. Outros seis projetos com a marca Alphaville estão previstos para cidades-polo do interior de Minas – Uberlândia, Divinópolis, Sete Lagoas, Juiz de Fora (dois) e Governador Valadares. A previsão é investir R$ 1 bilhão em todo o estado. Somadas as áreas de todos os empreendimentos forma-se uma das 30 maiores áreas urbanizadas do estado, com 12 quilômetros quadrados, segundo estatísticas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A unidade de Confins e Pedro Leopoldo é parte do projeto imobiliário Terras Fidalgo, do Grupo Precon, que, além da área destinada ao Alphaville, terá outros 9 milhões de metros quadrados no entorno do aeroporto internacional. O projeto só será de fato lançado depois de obtidas as licenças para obras e implantação. Segundo o executivo do projeto, Eder Campos, faz parte do conjunto o Fashion City Brasil e uma faculdade. Daqui a uns anos, ele diz ser provável o lançamento de um segundo empreendimento no modelo Alphaville. No mais, os demais lotes podem aproveitar a vocação logística da região, devido à proximidade com o aeroporto, para incentivar a instalação de centros de distribuição e outros investimentos semelhantes.

Segundo a diretora de Negócios da Alphaville, Claudia Yassuda, as obras dos condomínios iniciam-se normalmente seis meses depois do lançamento, com entrega entre 24 e 36 meses depois. “O Vetor Norte da Grande BH é uma posição estratégica, com fácil acesso à capital e à Cidade Administrativa. É uma região que se desenvolveu bastante nos últimos anos por conta das obras de infraestrutura e que ainda tem grande potencial”, afirma ela sobre a escolha de Confins, Pedro Leopoldo e Vespasiano para receberem unidades da rede.

Antes da oficialização do novo projeto da Grande BH, no entanto, o grupo projeta lançar a unidade de Governador Valadares e concluir as obras de Vespasiano. A unidade de Sete Lagoas também deve sair do papel antes. No primeiro semestre, foi lançada a unidade de Uberlândia, com 388 unidades residenciais. Em Juiz de Fora, já em obras, serão duas unidades com 549 e 305 lotes residenciais, respectivamente. A soma das áreas das nove unidades da Rede Alphaville em Minas, de 12 quilômetros quadrados, resulta em um espaço maior que as áreas urbanizadas (excluindo a zona rural) de Vespasiano, Ubá e São João del-Rei, por exemplo.

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


SAINDO NA FRENTE A primeira unidade implantada em Minas foi o Alphaville Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima. Lançado em 1997, o empreendimento com 7,7 milhões de metros quadrados teve 1.545 lotes vendidos na primeira fase do projeto, mas as obras das primeiras casas só começaram quase uma década depois. Integram o espaço uma unidade da Fundação Dom Cabral e do Minas Tênis Clube, além de um centro comercial com restaurante, padaria, lojas e outros serviços que compõem uma cidade.

Em Vespasiano, as obras estão em fase adiantada, com toda a terraplanagem, redes de drenagem e esgoto concluídos. Resta a finalização das redes de água e elétrica, edificações e a pavimentação, o que está prestes a ser entregue. O empreendimento às margens da Linha Verde tem 542 lotes residenciais, com área de 450 a 790 metros quadrados. Todas vendidas no lançamento. O local terá nove praças temáticas e trilhas, além de uma área verde de 350 mil metros quadrados, o que representa 39% da área total do empreendimento. “Minas é, com certeza, um dos principais estados em que a Alphaville atua e um lugar onde a população adotou o conceito urbanístico trazido pela marca”, afirma a diretora Claudia Yassuda.

Tudo perto de casa Em busca de maior qualidade de vida, moradores da capital migram para os condomínios do Vetor Norte em movimento semelhante ao do eixo Sul que formou a infraestrutura do Jardim Canadá, em Nova Lima, e outros bairros próximos. Segundo o vice-presidente de Loteadoras da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Leonardo Bessa, o que falta para a consolidação da região é a criação de infraestrutura de colégios, hospitais e supermercados, entre outros, semelhante ao que ocorreu na outra saída da capital.

Ele explica que o urbanismo tem adotado o conceito live, work and play (morar, trabalhar e divertir). As pessoas buscam fazer tudo mais perto de casa. E essa é a tendência do Vetor Norte. A Cidade Administrativa e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, são exemplos de como o incentivo pode motivar a criação da estrutura necessária na região.

No eixo Sul, segundo Bessa, isso foi feito, com supermercados instalados ao longo da Avenida Nossa Senhora do Carmo, hospitais e faculdades no Bairro Vila da Serra e outros serviços no Jardim Canadá. Apesar das facilidades, o vice-presidente da CMI/Secovi-MG lembra que os moradores da região ainda são obrigados a vir trabalhar na capital. Enquanto isso, no Vetor Norte a expectativa é que empresas se instalem lá por influência do aeroporto. “Vai ser nessa hora que os condomínios vão ser o prato cheio para as pessoas morarem”, afirma Bessa. (PRF)


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