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Estado de Minas

Taxa de juros sobe para 43% ao ano, a maior em mais de 3 anos

Já a inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, caiu 0,2 ponto percentual, para 6,5%


postado em 29/07/2014 11:15 / atualizado em 29/07/2014 16:24

A taxa média de juros do crédito para as famílias subiu pelo sexto mês seguido em junho, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta terça-feira. A alta foi de 0,5 ponto percentual para 43% ao ano em relação ao mês anterior, maior patamar já registrado pelo Banco Central desde 2011. A série histórica para este indicador vem desde março de 2011. Em maio, a taxa havia ficado em 42,5% ao ano. Para pessoa jurídica, houve queda de 23% para 22,6% de maio para junho.

No cheque especial, a taxa subiu de 168,5% em maio para 171,5% no mês passado. Em 12 meses, as taxas cobradas pela linha mais cara que o consumidor pode acessar subiram 34,7 pontos porcentuais. “É uma modalidade com custos mais elevados. Razão pela qual deve ser usada com muita cautela”, disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.


Para o crédito pessoal, a taxa total subiu de 44,9% em maio para 45,5% em junho. No caso de consignado, a taxa aumentou de 25,5% para 25,6% de maio para junho. A exceção foi o crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas, cujos juros ficaram estáveis em 23% em junho, na comparação com maio. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, caiu de 21,4% para 21,1% no período.

Segundo Maciel, os juros estão se acomodando em patamar mais alto depois do ciclo de alta da taxa básica Selic. Essa taxa básica serve de referência para os juros no mercado. No último dia 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC optou por manter a Selic em 11% ao ano, pela segunda vez seguida, após a taxa ter passado por um ciclo de nove altas consecutivas para conter a inflação.

Já a inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, caiu 0,2 ponto percentual, para 6,5%. A inadimplência do crédito direcionado ficou estável em 0,5% para as empresas e caiu 0,2 ponto percentual para as famílias (1,7%). (Com agências)








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