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Estado de Minas

Bares e restaurantes já faturaram R$ 46 milhões desde o início da Copa

Comerciantes da Savassi reforçam estoque de bebidas com previsão de boas vendas para partida do Brasil amanhã, contra a Colômbia


postado em 03/07/2014 06:00 / atualizado em 03/07/2014 07:19

Com a venda de roupas em baixa, a dona da UST, Aila Portugal, decidiu apostar nas cervejas e tem estoque de 3 mil latões (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Com a venda de roupas em baixa, a dona da UST, Aila Portugal, decidiu apostar nas cervejas e tem estoque de 3 mil latões (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A chegada da Seleção Brasileira às quartas de final da Copa do Mundo fez movimentar os estoques de bares e restaurantes na Região da Savassi. A preparação para receber turistas e belo-horizontinos amanhã, durante a partida que será exibida em telão na praça, já começou. A expectativa dos comerciantes é receber um público de pelo menos 20 mil pessoas, aumentando em mais de 100% o volume de vendas comparado ao dia de ontem, quando não foi realizado nenhum jogo. Nos bares, a média do estoque de cerveja é de 4 mil latões por estabelecimento.

Até agora, o setor de bares e restaurantes já movimentou a bolada de R$ 46 milhões apenas na capital. A estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) é que esse número chegue a R$ 70 milhões com os jogos das quartas de final, semifinal e final. Ainda de acordo com a associação, nas regiões de grande movimentação, como Savassi e Pampulha, a alta registrada no movimento chega a 300% se comparado a um dia normal, no mesmo período do ano anterior. “Determinadas regiões registraram grande aumento, enquanto outras estão com déficit de movimento, como no Santa Tereza. O dinheiro circula, mas não na cidade toda”, ressalta Lucas Pêgo, diretor-executivo da Abrasel.

No sábado, durante o jogo entre Brasil e Chile e na comemoração, foram vendidos mais de 3 mil latões de cerveja no Ateliê Restaurante. Para amanhã, o estoque do estabelecimento conta com um número ainda maior, na expectativa de aumentar o faturamento. “O jogo não é aqui, então muita gente que estava no estádio vai buscar outro local para assistir, e a Savassi tem sido a região mais procurada”, comemora Aguinaldo Dornelas, gerente do estabelecimento que fica no quarteirão fechado da Rua Pernambuco.

Mudança


Já no quarteirão fechado da Antônio de Albuquerque, as lojas de roupa viraram bar e se preparam para mais uma rodada de grande movimento. Na UST, as araras de roupa dividem espaço com os freezers de cerveja. De acordo com a proprietária, Aila Portugal, a ideia é fazer o dinheiro circular. “Eu não estava vendendo quase nada de roupa. O quarteirão virou praticamente um roteiro gastronômico com a Copa do Mundo, foi assim que vi a oportunidade de ganhar dinheiro e pagar o aluguel da loja”, comenta ela, que repôs o estoque de cerveja com mais de 3 mil latões.

Na Rua Paraíba, a expectativa dos comerciantes também é boa. Na lanchonete Rococó, mais de 3 mil latões já estão nas geladeiras, prontos para serem servidos aos clientes amanhã. Para aumentar ainda mais o movimento, que chega a registrar um incremento de até 60% nos dias de jogos do Brasil, a lanchonete passa a vender também espetinho de frango a R$ 7 e o prato do famoso feijão-tropeiro a R$ 10. “Nós deixamos apenas uma porta aberta e vendemos tudo na ficha. Quando acaba o estoque, a gente fecha a porta”, diz o gerente do local, Altamiro Prudêncio da Silva.


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